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Internacional
Quinta - 23 de Agosto de 2012 às 16:23

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Rodney King, o taxista afro-americano espancado por policiais de Los Angeles em 1991, morreu afogado em junho deste ano após ter consumido drogas e álcool, segundo um relatório publicado nesta quinta-feira pelo médico legista do condado de San Bernardino, na Califórnia.

O corpo de King foi encontrado por sua noiva, Cynthia Kelly, no fundo da piscina de sua casa na cidade de Rialto, no mesmo estado. Ela alertou aos serviços de emergência, mas nada pôde ser feito para salvá-lo.

Os resultados da necropsia e dos exames toxicológicos conhecidos hoje determinaram que King, de 47 anos, estava sob o efeito de drogas e álcool quando se afogou. Os legistas encontraram restos de cocaína, PCP (pó de anjo) e maconha no sangue do taxista, além de álcool. Esse coquetel de drogas, combinado com problemas de coração, o levou a uma arritmia cardíaca, de acordo com o relatório.

Rodney King ficou famoso em 1991 quando as imagens de sua prisão - durante a ação ele foi espancado por policiais brancos - foram divulgadas no mundo todo.

Um ano depois, em abril de 1992, a absolvição dos policias despertou uma onda de distúrbios que afetaram durante vários dias a cidade de Los Angeles e terminaram com saldo de 55 mortes, mais de dois mil feridos e mais de US$ 1 bilhão em perdas materiais.

Embora King tenha conseguido uma indenização de US$ 3,8 milhões por ter sido vítima dos abusos policiais, acabou preso algumas vezes por crimes como violência doméstica e dirigir sob influência do álcool.

Em seus últimos anos de vida, ele definia a si mesmo como um alcoólatra em recuperação, embora não tivesse parado de beber, e apareceu no ano passado no programa "Celebrity Rehab", do canal "VH1", no qual tentava vencer a batalha contra o alcoolismo.





Fonte: EFE

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