"Cabelo de Bruxa"
Força-tarefa prende ladrão de banco mais procurado de MT Ele foi preso no domingo (23), no aeroporto de Porto Velho; Sílvio César tem vasta ficha criminal

Um dos ladrões de banco mais procurados dos últimso anos, Sílvio César de Araújo, o "Cabelo de Bruxa", de 42 anos, foi preso na noite de domingo (23) em Porto Velho, após uma força-tarefa das instituições de segurança pública de Mato Grosso.

Ele estava foragido Penitenciária Central de Mato Grosso desde dia 20 de agosto de 2012, após a explosão do muro da penitenciária.

Ele havia sido preso na operação "Lacraia", realizada em 18 de janeiro de 2011 pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) para prisão de uma quadrilha responsável pelo roubo de três agências bancárias em Aripuanã, Nova Mutum e Campo Novo do Parecis, em 2010.

Na ocasião, 10 integrantes foram indiciados, entre eles Cabelo de Bruxa, que era conhecido por esse apelido devido ao cabelo grande e volumoso que usava à época. Agora, ele já usava o cabelo curto, como disfarce.

Ele foi preso ao desembarcar de um avião vindo de Manaus.

GCCO

Aparência de Sílvio César de Araujo, o "Cabelo de Bruxa", quando fugiu da PCE

A ação foi coordenada pela força-tarefa que integra a Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), polícia Federa, Militar e Rodoviária Federal, além da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e apoio das polícias Federal e Civil de Rondônia.

De acordo com a Polícia Civil, ele possui cinco mandados de prisão em aberto e tem envolvimento com diversos crimes contra agências bancárias, muitos deles na modalidade "Novo Cangaço", nome alusivo às ações criminosas praticadas por cangaceiros que, no século passado, agiam em grupos e fortemente armados para roubar e espalhar terror no agreste pernambucano, sendo que o seu maior expoente foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

Sílvio César de Araújo tem vasto histórico criminal. Ele liderou bandos articulados para vários assaltos a bancos e foi indiciado pela primeira vez no GCCO, em 2003, por porte ilegal de arma de fogo, quando foram apreendidos em poder de sua quadrilha cinco fuzis, duas espingardas e uma pistola.

Conforme a polícia, sua carreira criminosa é espelhada na do irmão, José Maria de Araújo, ladrão de banco condenado a quase 100 anos de prisão.