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Cidades/Geral
Sexta - 26 de Abril de 2019 às 11:18
Por: Por Pollyana Araújo, G1 MT

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Número de presos cresce mais que o número de vagas — Foto: Editoria de Arte / Igor Estrella
Número de presos cresce mais que o número de vagas — Foto: Editoria de Arte / Igor Estrella

As unidades prisionais de Mato Grosso estão a cada dia mais lotadas. De 2018 para 2019, houve aumento no número de presos e o número de vagas diminuiu. Atualmente, as unidades abrigam 86,1% acima da capacidade. São 11.800 presos em espaços capazes de acomodar 6.341, um déficit de 5.459 vagas.

Os dados foram levantados pelo G1 via assessorias de imprensa e por meio da Lei de Acesso à Informação e são referentes a março/abril.

  • MT tem déficit de 5.459 vagas
  • 6.321 presos aguardam julgamento
  • 33,9% trabalham na prisão
  • 24,6% aproveitam o tempo para estudar

Em 2018, as unidades estavam com 77,6% acima da capacidade. Eram 6.362 vagas para 11.300 presos, ou seja, 4.938 presos a mais que o número a mais. O estado possui em 55 cadeias, penitenciárias e centros de detenção.

Apesar do índice ser alto, Mato Grosso é o estado do Centro Oeste com menor percentual de superlotação. Mato Grosso do Sul está com 117,3% acima da capacidade; Goiás, 101,0%, e Distrito Federal, 125,8%.

Presos provisórios

O número de presos provisórios (sem julgamento) cresceu no estado, entre 2018 e 2019. Hoje, 6.321, que corresponde a 53,6%, são provisórios. E, em 2018, 5 mil eram presos provisórios (44,2%) e estavam à espera de julgamento.

Trabalho na prisão

Já o percentual de presos que trabalham em Mato Grosso está acima da média nacional. Dos mais de 11 mil presos, 4 mil exercem alguma atividade de ressocialização na prisão, contribuindo para a remição de pena. Um total de 33,9% dos reeducandos trabalham, enquanto no país esse percentual é de 18,9%.

Presos estudando na cadeia pública de São Félix do Araguaia — Foto: Sejudh-MT/ AssessoriaPresos estudando na cadeia pública de São Félix do Araguaia — Foto: Sejudh-MT/ Assessoria

Presos estudando na cadeia pública de São Félix do Araguaia — Foto: Sejudh-MT/ Assessoria

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Estudo

Entre os detentos, 24,6% aproveitam o período de reclusão para estudar. São 2.900 presos se dedicando aos estudos, o que também reduz a pena. O percentual também é positivo se comparado com o nacional, que é de 12,6% estudando.





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