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Judiciário e Ministério Público
Sexta - 13 de Setembro de 2019 às 09:41
Por: Gazeta Digital

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Acusado de matar a namorada em setembro de 2011, na zona rural de Várzea Grande, em setembro de 2011, José Carlos Gomes Fernandes, 42, foi sentenciado a 18 anos de prisão. A Justiça o condonou por homicídio qualificado, com motivo torpe e emprego de asfixia, praticado contra a ex-namorada, Dalícia Fernandes. A sentença é de quarta-feira (11), no entanto, o réu continua foragido.

Para a promotoria, José Carlos teve sangue frio e ainda simulou um acidente de carro para receber o seguro de vida da namorada. Consta na denúncia do Ministério Público do Estado (MPE) que após forjar uma colisão, ele arremessou a vítima em uma lagoa no local, para causar o afogamento.

No julgamento, o promotor de Justiça César Danilo Ribeiro Novais relatou que um mês antes do crime o réu tentou comprar um carro, mas o processo não foi aprovado por causa da restrição do CPF dele. Dias depois José Carlos votou a essa concessionária e disse ao vendedor que comprou o carro em outra empresa, usando o nome da ex-namorada. Esse veículo foi o mesmo utilizado para forjar o acidente de Dalícia.

Durante o inquérito policial, foi constatado também que em fevereiro do mesmo ano o réu procurou uma empresa de seguros e contratou apólice em nome da vítima, no qual seria o único beneficiário. Após a morte da ex-namorada, antes mesmo do final da sindicância, já que os familiares não sabiam da existência do seguro, o réu enviou à empresa carta de desistência do recebimento do prêmio.

Desde então, ele encontra-se foragido da Justiça. Quem souber do seu paradeiro pode ligar no telefone 190 ou 127. A denúncia pode ser anônima.





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