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Policia MT
Quinta - 16 de Agosto de 2012 às 09:14

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A Polícia Militar desarticulou um esquema de tráfico de drogas, no qual o entorpecente vinha do Paraguai e era distribuído em Cáceres. A ação era coordenada de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), antigo Pascoal Ramos. O traficante ligava para três mulheres, que tinham a função de buscar a maconha e levá-la para Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá), onde a esposa do detento se encarregava de repassar o produto para revendedores da região.

Três mulheres – sendo uma adolescente de 16 anos e uma grávida de oito meses – foram presas no bairro Praerinho. Elas estavam com 10,4 quilos de maconha.

Segundo os policiais, a maior parte do entorpecente estava escondida na mochila da adolescente. Ela foi presa quando estava sentada em frente a uma quitinete, aguardando a chegava da Van que iria levá-la direto a Cáceres.

No local, os PMs também prenderam Pamela Batista Pinto, de 20 anos, e uma grávida de oito meses. Elas eram moradoras da quitinete. Também estava no imóvel Graziele Miranda de Lara, de 20 anos, que tinha alguns quilos de maconha na mochila.

Aos policiais, a adolescente informou que iria receber mil reais pelo transporte. Ela pegou o carregamento e iria deixar para uma mulher conhecida como “Marcela”, que a aguardaria em Cáceres. “A menina disse que assim que entregasse a encomenda, receberia o dinheiro”, explicou um dos policiais.

Os policiais acreditam que Graziele seria o contato com o traficante dentro do presídio, pois ela tem uma carteirinha de visitante. O que chamou a atenção é que uma das mulheres é adolescente, o que impede a prisão. A outra está grávida e não ficará presa, já que o Presídio Feminino recusa gestantes.

No esquema, o traficante usava telefones celulares para encomendar a maconha em Mato Grosso do Sul, na divisa com o Paraguai. Em seguida, aliciava adolescentes para fazer o transporte, usando veículos alternativos.

Segundo o comandante do Comando Regional I, coronel Jadir Metelo da Costa, o transporte já teria ocorrido várias vezes. Ele considera “significativa” a quantidade de droga apreendida. (AR)




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