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Sábado - 16 de Novembro de 2013 às 08:22

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A rodovia federal considerada mais perigosa de Mato Grosso, a BR-364, já registrou até o final de outubro deste ano 1.737 acidentes e 81 mortes. Os dados são da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que apontam que 72% dos acidentes entre janeiro e outubro ocorreram nessa rodovia e na BR-163, segunda estrada considerada mais perigosa do estado.
 


 
A BR-364 começa em Limeira (SP), passa por Goiás, Mato Grosso e Rondônia, até chegar ao Acre. Já a BR-163 corta o oito estados do sul ao norte do Brasil, entre Rio Grande do Sul até o Pará. Em Mato Grosso, elas são as principais rotas utilizadas para escoamento de grãos no país. De acordo com estimativa feito pela PRF, só no posto Flávio Gomes, na saída de Cuiabá para Rondonópolis, circula uma média de 36 mil veículos por dia.


 
 
 O mesmo balanço em relação a esse período revela que 68% das mortes foram registradas nas BR-364 e BR-163. Juntas, as duas rodovias somam 167 mortes e 2.750 acidentes.


 
 
A explicação, segundo a PRF, seria que as principais cidades produtoras e exportadoras de grãos ficam às margens das duas rodovias, o que faz com que o fluxo de veículos seja constante e aumente gradativamente em relação à cada safra nos campos mato-grossenses.


 
 
“São nessas rodovias que ocorrem o escoamento da safra de Mato Grosso. É grande o tráfego de veículos com cargas pesadas e bitrens em diversas épocas do ano. São veículos grandes para uma infraestrutura [a rodovia] pequena e saturada, que praticamente passa por todo o estado”, disse o policial rodoviário federal José Hélio Macedo.
 


 
As três cidades, que possuem rodovias na região, com mais acidentes são Rondonópolis (300), Nova Mutum (230) e Cáceres (229). Diamantino, apesar de estar em 4º lugar no número de acidentes, registrou 19 mortes. O número é superior aos dados nos três primeiros municípios, que acumulam 17, 13 e 11 mortes, respectivamente.


 
 
Acidentes entre janeiro e outubro
 


 
A PRF aponta crescimento de 4,8% em acidentes e 7,1% de pessoas que perderam a vida em decorrência aos casos. Em números, o balanço cita 3.817 acidentes, com 1.520 feridos leves, 610 feridos graves e 244 mortos.




Fonte: Do G1

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