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Economia
Sexta - 24 de Julho de 2020 às 15:49
Por: Allan Mesquita/Folha Max

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O governador Mauro Mendes (DEM) assinou há pouco um decreto autorizando que todos estabelecimentos comerciais dos 141 municípios de Mato Grosso, que sejam considerados atividades não essenciais, possam ser reabertos com no máximo 70% da capacidade original para se evitar aglomerações que possibilitem a propagação da Covid-19. A medida beneficia diretamente os empresários de bares, restaurantes, shoppings, academias, dentre outros, de Cuiabá e Várzea Grande que tiveram a quarentena estendida ontem por mais 14 dias por decisão do juiz José Luiz Leite Lindote, que deu ao Estado a autonomia para decidir sobre o funcionamento do segmento comercial em todas cidades.

Ao autorizar a reabertura, Mauro Mendes destaca que os mato-grossenses já estão adaptados às novas medidas de combate a doença, sendo que os estabelecimentos terão que cumpri-las integralmente. "Os matogrossenses aderiram aos novos costumes de autproteção e higiene com uso de máscaras, álcool a 70% em gel e distanciamento mínimo entre as pessoas", fundamenta.

Ao tomar a medida, o governador destaca que a população do Estado se manteve em índices entre 35% e 40% de isolamento social nos meses de junho e julho. Desataca que neste mês houve uma redução da média móvel de casos confirmados e hospitalizações em leitos de UTIs.

Os hoteis, escritórios de advocacia e contabilidade poderão funcionar com capacidade plena. A mesma regra se aplica ao serviço público desde que as regras sanitárias sejam cumpridas.

O decreto também deixa claro que algumas cidades poderão adotar medidas mais restritivas conforme o nível de propagação do coronavírus. Segundo o documento, os empresários que descumprirem as normas sanitárias serão multados e os estabelecimentos até fechados caso as forças de segurança e fiscalização entendam ser necessário.

FESTAS E IGREJAS

No decreto, o governador mantém a probição de shows, jogos de futebol, cinema, teatro, casas noturnas e confraternizações familiares por possibilitem aglomerações. Os populares que descumprirem a medida poderão até serem presos pela Polícia Militar com lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência.

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