Alerta na pandemia
Cuiabá tem taxas de mortes mais altas que a média do Brasil Taxa de letalidade da Capital é 3,4%, enquanto que do País é 3,1%, segundo Secretaria

Mesmo com mortes por Covid-19 em queda em Cuiabá nas últimas semanas, as taxas de mortalidade e letalidade na Capital ainda são maiores que de Mato Grosso e do Brasil.

A taxa de mortalidade se refere à quantidade de pessoas que morreram por uma doença em relação à população total de um lugar - seja uma cidade, estado, país, ou até mesmo o mundo inteiro. Já a taxa de letalidade se refere à quantidade de pessoas que morreram por uma doença em relação à quantidade de infectados por ela.

Conforme o levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, junto a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), de 15 de abril, quando ocorreu o primeiro óbito por coronavírus na Capital, até 5 de setembro, foram 808 mortes de moradores de Cuiabá.

Este número representa taxa de letalidade de 3,4%, ou seja, a cada 100 pessoas que ficaram doentes, 3,4 morreram.

A taxa de Cuiabá se mantém mais elevada que a do Estado, de 3%, e do País, com 3,1%.

A taxa de mortalidade em decorrência do vírus na Capital é 131 óbitos por 100 mil habitantes, que continua sendo superior à taxa de Mato Grosso, que é de 85,1 por 100 mil habitantes.

A taxa de Cuiabá é mais que o dobro da taxa de mortalidade do Brasil, de 60,1 por 100 mil habitantes.

Redução de mortes

Dos 808 óbitos de moradores de Cuiabá, 35 ocorreram na última semana, de 30 de agosto a 5 de setembro, sendo a média de 5 mortes por dia.

Segundo a pesquisa, este é o menor número registrado semanalmente desde maio.

O número de óbitos tem diminuído nas últimas quatro semanas. De 9 de agosto a 5 de setembro houve uma média de 49,3 mortes por semana.

Nas quatro semanas anteriores, entre 12 de julho a 8 de agosto, a média foi de 74,5 óbitos.

Nas quatro últimas semanas, de 9 de agosto a 5 de setembro, foram registrados 24,4% do total de mortes por Covid-19 desde abril.

Na última terça-feira (8), Mato Grosso chegou a marca de 100 mil casos confirmados da doença e 3 mil mortes.