O biólogo e pesquisador do laboratório, Antonio Brescovit, explicou que no início do projeto eram conhecidas 300 aranhas da espécie. "Esse grupo foi um dos mais interessantes que achamos porque ele tem o aspecto totalmente diferente dos bichos que nós conhecíamos aqui. A face dela é modificada e lembra a do ser do filme O Predador, motivo pelo qual o nome dado ao gênero foi Predatoroonops". As 17 espécies tem nomes de coisas ou personagens relacionados ao filme, que completa 25 anos este ano.
As aranhas têm de 1,8 a 2,10 milímetros. Brescovit ressaltou que a descoberta é importante para o conhecimento da biodiversidade global dessa família e que também existe na Mata Atlântica. "São animais pequenos, a grande maioria de solo e copa de árvores e não se conhece nada desse tipo de fauna. Talvez no futuro possa-se estudar mais e conseguir algum produto desses animais", disse.
O trabalho foi interrompido quando um incêndio atingiu, em 2010, o setor de coleções do Butantan, destruindo boa parte dos 77 mil exemplares de serpentes e 450 mil de aranhas e escorpiões.
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