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Quinta - 08 de Outubro de 2020 às 09:17
Por: Lislaine dos Anjos/Mídia News

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O deputado estadual Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa
O deputado estadual Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou que o Governo do Estado deve começar o ano de 2021 com R$ 2 bilhões em caixa, um cenário muito diferente do que foi enfrentado pela Gestão Mauro Mendes nos dois primeiros anos de mandato.

Em entrevista à Rádio Mega FM, o parlamentar comentou que o cenário favorável que se desenha é resultado das medidas, algumas consideradas impopulares, tomadas pelo governador no início da sua gestão, a fim de colocar as finanças em ordem e quitar as dívidas herdadas da gestão anterior.

“O Governo vai começar janeiro com provavelmente R$ 2 bilhões em caixa. O governador apresentou os projetos para termos um Estado melhor. Teve um desgaste no início, evidentemente. Os agricultores mesmo fizeram movimentos duros contra a mudança do Fethab, mas agora eles estão vendo as estradas chegando, as condições melhores e começam a ter um sentimento de melhora. Por que quem gosta de pagar imposto e não ver resultado?”, afirmou.

Ele [Mauro Mendes] apresentou os projetos para termos um Estado melhor. Teve um desgaste no início, evidentemente

Botelho relembrou que Mendes, quando foi eleito em 2018, herdou uma administração "afogada em dívidas".

“O Estado estava sem condições: fornecedores atrasados, 13º parcelado e sem pagar no dia certo, salários começando a atrasar, presídios com problema na alimentação, os carros locados estavam atrasados”, elencou.

Segundo Botelho, entretanto, a "bomba" encontrada vem sendo alimentada desde 2014, pela gestão de Silval Barbosa, quando leis de incentivo e benefícios foram sendo concedidos sem que houvesse um estudo específico para isso.

“A bomba explodiu em cima do [Pedro] Taques, que não nos escutou. No início do governo, falei para ele que a questão financeira precisava ser resolvida, tinha que passar por soluções duras e desgastantes, mas ele não fez. Quem criou a situação não foi ele. Ele herdou e não conseguiu resolver”, afirmou.

Botelho relembrou que, ao contrário de seu antecessor, Mendes o chamou para conversar assim que foi eleito, perguntando sobre os caminhos que deveriam ser tomados.

“Em janeiro [de 2018], ele me chamou e disse que queria que convocasse a Assembleia, porque estava com todos os projetos prontos. E resultou nessa melhora de hoje, pagando tudo em dias”, completou.





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