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Esportes
Sábado - 11 de Agosto de 2012 às 10:45

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Depois de ver a seleção feminina ser eliminada ainda na primeira fase da Olimpíada de Londres, a Confederação Brasileira de Brasileira (CBB) já começou a traçar o seu planejamento visando os Jogos de 2016, no Rio. E neste processo de preparação a longo prazo uma das principais preocupações da entidade é dar bagagem e maior experiência internacional para as jogadoras.

 

 

Ciente de que o desempenho da equipe comandada pelo técnico Luís Claudio Tarallo foi fraco, a ex-jogadora Hortência Marcari, hoje diretora de seleções femininas da CBB, retornou ao Brasil antes do fim da Olimpíada. Segundo informou a entidade neste sábado por meio de seu site oficial, ela já firmou um pré-acordo com a Federação Francesa de Basquete para a equipe nacional utilizar um Centro de Treinamento na França e ainda disputar amistosos de preparação naquele país visando campeonatos oficiais.

 

"Retornei mais cedo porque tenho planos de buscar recursos e começar já o nosso planejamento para 2016. Precisamos aumentar o número de jogos internacionais. O Canadá se preparou com 24 partidas para ir a Londres e vamos equiparar esse número para as próximas olimpíadas. Na equipe que levamos a Londres havia seis jogadoras muito jovens, sem experiência internacional, e vamos dar bagagem a elas", ressaltou Hortência.

 

Vice-campeã olímpica como jogadora em Atlanta/1996 e campeã mundial em 1994, na Austrália, a dirigente da CBB acredita que o Brasil encarou um grupo muito complicado na primeira fase da Olimpíada de Londres, mas admitiu que a competição servirá como aprendizado para os Jogos do Rio.

 

"Tivemos a infelicidade de pegar uma chave muito forte, com Austrália, Rússia e França. Essas três seleções disputaram as semifinais e estavam na nossa chave. Conseguimos o que era o nosso limite. Enfrentamos importantes situações que levaremos para 2016", completou Hortência.

 

O técnico Luís Cláudio Tarallo, por sua vez, também vê a necessidade de o Brasil começar a se preparar desde já para a Olimpíada de 2016 e admite que a inexperiência de algumas jogadoras em partidas mais importantes teve um peso importante para a eliminação da equipe nacional já na primeira fase dos Jogos de Londres.

 

"Infelizmente não iremos contar com algumas jogadoras experientes que estiveram em Londres. Levamos um grupo metade experiente e metade ainda buscando essa experiência que é fundamental para uma competição internacional. Precisamos jogar muito para dar bagagem internacional para esse grupo de jovens talentos que tem nosso basquete", analisou o comandante, para depois admitir que a equipe feminina do Brasil hoje está em um patamar inferior de preparação ao das principais seleções do mundo.

 

"O nível técnico está muito alto, e as seleções estão se preparando muito para as competições internacionais. Precisamos entrar nesse ritmo também para nos igualarmos a elas. Dar condições iguais para nossas jogadoras será de fundamental importância para que elas também possam render o máximo delas", completou.






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