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Terça - 01 de Dezembro de 2020 às 17:47
Por: Carlos Gustavo Dorileo /Max Aguiar - Olhar Direto

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Sem comentar a vitória do adversário político Emanuel Pinheiro (MDB), que irá comandar por mais quatro anos a Prefeitura de Cuiabá, o governador Mauro Mendes (DEM) disse que não mudou sua opinião em relação a tudo o que já disse antes e durante o processo eleitoral, mas garantiu que terá uma relação institucional boa com qualquer chefe de Executivo municipal pelo bem do povo mato-grossense.

“Tenho minhas convicções, já me posicionei claramente sobre alguns temas que foram abordados. Mas nunca coloquei as diferenças com qualquer político de Mato Grosso acima do interesse público. Eu governo para os mato-grossenses e não para os prefeitos de nenhuma cidade. Vou trabalhar com os 141 prefeitos de Mato Grosso, sejam eles de qualquer partido, seja aliado ou não. Fui eleito para trabalhar para os mato-grossense e farei isso”, disse o Democrata durante ordem de serviço para a retomada da obra do Hospital Universitário Júlio Müller.

O governador também afirmou que o resultado da eleição não mudou em nada o que aconteceu durante a campanha, como os ataques e o que foi feito na Prefeitura de Cuiabá nos últimos quatro anos.

“É a democracia. Perdeu. Para mim, como governador, não cabe fazer estas análises. Eu tenho a minha opinião, mas não é conveniente neste momento. Perdeu, ele vai continuar governando Cuiabá. Cada um pode fazer suas reflexões. Tenho as minhas e tenho o direito de não compartilhá-las. Mas ganhar ou perder não faz você mudar suas opiniões. Isso não muda o que aconteceu, o que está em vigor na prefeitura. O meu pensamento é que estes fatos não mudaram”, explicou.

Opositor declarado de Emanuel Pinheiro, Mauro Mendes tentou a princípio lançar a candidatura de seu compadre, o ex-deputado federal Fábio Garcia (DEM), que acabou não conseguindo a viabilizá-la.

Em seguida, acompanhando o seu partido, o governador subiu no palanque do veterano Roberto França (Patriota), que mesmo com a sua experiência, ficou em terceiro lugar no primeiro turno, atrás de Abílio Júnior (Podemos), Emanuel Pinheiro e Gisela Simona (Pros).

Sem ter para onde correr, Mauro precisou abraçar a campanha do derrotado no segundo turno Abílio Júnior, chegando a colocar sua esposa, a primeira-dama Virgínia Mendes no programa eleitoral do candidato e em todas as reuniões políticas.





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