Savi também é alvo da PF e agentes cumprem ordem na casa de Dilmar

O ex-deputado Mauro Savi (ex-DEM) também é alvo de mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal na Operação Chapéu de Palha, deflagrada na manhã desta quarta (9). O deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), segundo apurou o , é outro citado nas investigações da PF. Ele atendeu à ligação da reportagem e negou que tenha sido alvo da operação de hoje. Posteriormente, no final da manhã desta quarta, a assessoria do democrata confirmou que a casa dele foi "visitada" por agentes federais. Dilmar deve se pronunciar ainda hoje sobre o assunto.

Gilberto Leite

O ex-deputado Mauro Savi foi alvo de busca e apreensão na operação PF deflagrada hoje

Os gabinetes dos deputados Ondanir Bortolini, o Nininho (PSD), e Romoaldo Júnior (MDB) foram alvos de busca e apreensão. O apartamento de Savi em Cuiabá também recebeu agentes da PF. A decisão que autorizou a ação foi dada pelo desembargador Olindo Menezes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), segundo apurado. Houve pedido do Ministério Público Federal (MPF) para prisões na operação, mas o pedido foi negado pelo magistrado.

Em nota, a PF informou que a Operação Chapéu de Palha tem como objetivo colher provas para a investigação que apura fraudes à licitação e pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos.

Estão sendo cumpridos 39 mandados de busca e apreensão em vários municípios de Mato Grosso (Rondonópolis, Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Alto Taquari, Itiquira, Juscimeira, Jaciara, São Pedro da Cipa, Dom Aquino, Alta Floresta) e Votuporanga (SP).

Ao todo, foram empregados mais de 130 policiais federais no cumprimento das ordens judiciais. A Controladoria Geral da União (CGU) participou da fase preliminar de levantamento das informações. "Mais detalhes sobre a investigação não podem ser fornecidos, considerando o segredo de justiça imposto nos autos", diz a nota.

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Agentes federais na casa do deputado Dilmar Dal Bosco na manhã desta quarta. Agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na Chapéu de Palha

O apurou que o caso envolve as construtoras Rocha e Pirâmide por fatos ocorridos entre 2010 e 2013. Os contratos seriam para construção de pontes de concreto, em substituição às de madeira, à época. O esquema seria de direcionamento das licitações às empresas, com cobrança de propina por parte de agentes públicos.