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Policia MT
Quinta - 11 de Março de 2021 às 08:50
Por: G1-MT

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Maria José Alves da Silva, de 40 anos, foi morta asfixiada — Foto: Arquivo pessoal
Maria José Alves da Silva, de 40 anos, foi morta asfixiada — Foto: Arquivo pessoal

Um homem foi indiciado pelo homicídio qualificado - feminicídio e emprego de meio cruel – da ex-mulher em Nova Marilândia, a 392 km de Cuiabá.

Valdir Carreiro da Silva Filho é investigado pela morte de Maria José Alves da Silva, ocorrida em novembro de 2020.

Ele foi preso no dia 1o de março, em Primavera do Leste, onde cometeu um crime de furto. Na delegacia da cidade, durante checagem do nome, foi constatado que havia o mandado de prisão em aberto expedido pelo feminicídio cometido em Nova Marilândia. Informações trocadas entre as delegacias das duas cidades possibilitaram que a prisão fosse cumprida.

No curso das investigações conduzidas pelas equipes das Delegacias de Arenápolis e de Nortelândia foi identificado o suspeito como o autor do crime, com base em depoimentos de testemunhas, entre outras diligências necessárias à apuração do feminicídio.

Durante interrogatório do investigado, realizado por meio de videoconferência, ele confessou o crime e alegou que matou a ex-mulher após ambos discutirem por causa de um relacionamento da vítima. Ele disse ainda que após matar Maria José, pegou o carro da vítima e seguiu em direção à Nova Mutum.

O investigado permanece preso em Primavera do Leste, até que as comarcas das duas cidades autorizem o recambiamento dele para o município de Arenápolis.

Além do indiciamento por homicídio qualificado, ele responderá também pelo furto do veículo.

O caso

Maria foi morta por asfixia e o corpo dela encontrado em um lago na zona rural de Nova Marilândia, em novembro de 2020.

O ex-marido de Maria, Valdir Carreiro da Silva Filho, estava com outros três suspeitos, numa calçada após furtarem o celular de morador da região central de Primavera. No momento da abordagem os policiais do 14º Batalhão da Polícia Militar constataram que o suspeito tinha mandado de prisão em aberto por homicídio.

Familiares disseram que Maria procurou o ex-marido para a separação e disse para "cada um seguir a sua vida", mas depois de assinar os papéis do divórcio o suspeito matou a vítima.

A Polícia Civil de Nova Marilândia começou a investigar o caso depois que a família denunciou o sumiço de Maria. O corpo dela foi encontrado dias depois em um lago. O carro dela foi roubado e deixado em outra cidade, na região de Nova Mutum.





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