Pandemia sem fim
Se a população não colaborar, nunca teremos leitos suficientes, diz Mendes

O governador Mauro Mendes (DEM) voltou a pedir a colaboração da população para ajudar a conter a pandemia da covid-19. Segundo o gestor, no atual ritmo na pandemia, se a população não colaborar, “nunca teremos leitos suficientes”. Ele ainda pediu união para combater “uma verdadeira guerra contra o vírus e vencer essa pandemia”.

Segundo Mendes, mesmo com a abertura de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o ritmo do avanço da pandemia tem excedido qualquer capacidade de adaptação, pois além de equipamentos é preciso ter medicação e profissionais para atuar nas UTIs.

"Enviamos recursos extras de R$ 70 milhões para as prefeituras ampliarem o combate e a prevenção. Ampliamos o Hospital Metropolitano e o Hospital Estadual Santa Casa. Abrimos o Centro de Triagem, que oferece testagem, atendimento, exames, tomografia e até medicamentos se o médico prescrever. Somos o estado que mais testa a população no Centro-Oeste e o que tem a maior média de UTIs por 100 mil habitantes. Mas se a população não colaborar e praticar o distanciamento e as medidas que todos conhecemos, nunca teremos leitos suficientes", explicou Mendes.

Ele lembrou que desde março de 2020 foram criadas 535 UTIs exclusivas para pacientes de covid-19 e que mais 120 leitos estão em processo de abertura, além de 500 vagas para enfermaria. Além disso, já foram distribuídos 600 mil testes para os 141 municípios mato-grossenses.

"O problema não é dinheiro, meus amigos. Temos recursos para abrir outras centenas. Mas dependemos de profissionais de saúde, que estão escassos, que estão trabalhando no limite. Precisamos de remédios para UTIs, que dependem do Governo Federal. E de vacinas, que estão chegando aos poucos", enfatizou o governador.

Para o gestor, além das ações governamentais, é preciso consciência da população nesse momento de crise na saúde mundial. "Precisamos de cada um de vocês para superar essa situação difícil e evitar que mais vidas sejam perdidas. Por isso, vamos fazer um pacto pela vida e travar uma guerra contra a aglomeração". (Com informações da assessoria)