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Meio Ambiente
Quarta - 08 de Agosto de 2012 às 19:19

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A Firenze Energética, que opera a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Santana I, do Grupo Interalli, em Nortelândia, está determinada e utilizar-se de ferramentas na área de comunicação objetivando conscientizar a população, principalmente os proprietários rurais a evitarem queimadas e não provocar prejuízos ao ecossistema.

A preocupação foi externada pelo diretor executivo Fabricio Slaviero Fumagalli, durante reunião com a diretoria da empresa, em que pediu o empenho de todos os segmentos do grupo empresarial neste sentido, haja visto que as queimadas e os desmatamentos são mais frequentes nesta época do ano, e se tornaram um problema generalizado. De acordo com ele, as prefeituras de todas as unidades da federação informaram aos órgãos responsáveis a ocorrência deste tipo de agressão ao meio ambiente.

“Os principais danos causados pelos desmatamentos e queimadas são a destruição da vegetação, de habitats, a morte de animais, a extinção local de espécies, a perda de matéria orgânica no solo e a sua exposição à erosão, causando um grande prejuízo ao ecossistema e a saúde das pessoas”.

Outro fator apontado pelo diretor da Firenze Energética, é que as queimadas contribuem também para o efeito estufa com a liberação de grandes quantidades de gás carbônico para a atmosfera e são também a causa de poluição do ar mais frequentemente, causando desconforto e problemas de saúde nas pessoas, além de prejuízos materiais a proprietários rurais.

Agricultores utilizam as queimadas, por que é considerado um sistema de baixo custo para limpar uma área, sob a responsabilidade de grandes e pequenos agricultores, mas como os pequenas rurais em maior quantidade, acaba recaindo sobre eles a maior parcela de culpa pelo alto número de focos de incêndio detectados neste período do ano. Muitos se utilizam desta técnica para controlar as pragas, limpar áreas para plantio, renovar pastagens e facilitar na colheita da cana-de-açúcar, entre outros benefícios, porém sem se dar conta de que acabam prejudicando a biodiversidade, a dinâmica dos ecossistemas, aumentando a erosão do solo, afetando a qualidade do ar, prejudicando a saúde das pessoas, principalmente das crianças.

“Precisamos ter consciência que além destes prejuízos, as queimadas acarretam danos ao patrimônio público e privado, degradando o solo, alterando características físicas, químicas e biológicas de todo o ecossistema” afirmou Fabricio Slaviero Fumagalli.

De acordo com o dirigente, a queimada provoca o empobrecimento do solo, que é causado pela eliminação dos microorganismos essenciais para a fertilização através da queimada, alterando os nutrientes, como o cálcio, enxofre e potássio, deixando ainda o solo desprotegido uma vez que árvores, arbustos e outros tipos de vegetação são destruídos.

Outros fatores que devem ser considerados é que o solo sofre muito em consequência da queimada, como no ciclo hidrológico, em que ocorre a precipitação (chuva) como consequência da evaporação das águas dos oceanos. Parte dessa água é captada pela vegetação e a outra é absorvida pelo solo, onde tem destino ao lençol freático, mas a queimada deixa o solo ressecado impedindo este processo de infiltração. E em relação ao ciclo do carbono, a queimada libera gases contendo o elemento carbono, em especial CO2 (gás carbônico) e CH4 (metano), gases que são bloqueadores de calor e seu acúmulo na atmosfera transforma o balanço de energia do planeta e aumenta a temperatura média da superfície, causando o chamado efeito estufa.






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