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Saúde
Terça - 27 de Abril de 2021 às 14:20
Por: Mirella Duarte/RD News

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Aqueda capilar tem sido frequente na maioria das pessoas. Isso se deve, inclusive, ao estresse intenso da mudança de rotina, sono ruim, má alimentação ou a mais famosa das causas, a pré-disposição genética. Com a pandemia, os fatores desencadearam ainda mais situações que proporcionam o enfraquecimento dos folículos capilares. Com pessoas que enfrentaram diretamente o vírus do Covid-19, mesmo após a recuperação, a perda dos fios tem sido frequente e até intensa.

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Dermatologista Sullege Suzuki

Dermatologista Sullege fala sobre reflexos da doença

Isso não é um pós-sintoma condicionante do vírus. No entanto, pela fragilização do organismo, ocorre. É o que explica a dermatologista Sullege Suzuki, que também alerta sobre o estresse medicamentoso e às inflamações sofridas no período da doença. Para todos os casos há tratamento. E, como sempre diz, cada caso um caminho a ser percorrido.

Nas sessões de terapia capilar não há dor e chegam a ser relaxantes. No caso das de microagulhamento, elas chegam a incomodar um pouco e os pacientes são anestesiados.

“Isso pode acontecer com qualquer doença grave, como após uma quimioterapia, infecção pulmonar ou cirurgia. O organismo entende que você precisa de nutrientes minerais e vai deixar o cabelo de lado. Além disso, os folículos do cabelo são muito sensíveis, portanto, o processo inflamatório o faz cair”, explica a especialista, ao exemplificar sobre os processos químicos que o novo coronavírus libera, sendo a mais corriqueira a do pulmão.

A queda nem sempre é imediata e as pessoas tendem perceber de dois a três meses depois. Normalmente, o paciente percebe que alguma coisa está errada quando sai um chumaço no banho, quando penteia o cabelo ou a família começa a reclamar.

Em mulheres, também quando o rabo de cavalo fica mais ralinho e a textura do cabelo começa a ficar mais fina. Nos homens e, em algumas mulheres, as entradas no couro cabeludo começam a ficar mais evidentes. “A automedicação nestes casos também é um erro, pois normalmente o paciente chega no consultório já tendo ‘feito de tudo’. Começam a se suplementar de forma errada”, comenta.

Tratamento

Ilustração

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Tratamentos como sessões de terapia capilar e de microagulhamento são opções para tratar a queda capilar. Especialista, Sullege fala sobre o tema

Os tratamentos podem ser feitos no consultório ou não, isso depende do prognóstico de cada pessoa. Os de consultório são injetáveis. Já as terapias capilares são naturais, com óleos essenciais, e laser de baixa intensidade para reduzir o processo inflamatório.

A procura, segundo a dermatologista, é enorme. No espaço onde atende, os tratamentos capilares viraram uma referência e o valor varia de R$ 300 a R$ 600 a sessão. Podendo ser até cinco sessões, que devem ter acompanhamento por pelo menos um ano a contar do início do tratamento.





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