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Judiciário e Ministério Público
Quarta - 12 de Maio de 2021 às 06:25
Por: Lislaine dos Anjos/Mídia News

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O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, afirmou que está tentando, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aumentar o orçamento de Mato Grosso para as eleições de 2022, atualmente estimado em R$ 20 milhões.

A previsão é de que, no ano que vem, sejam gastos R$ 14 milhões com custeio e mais R$ 6 milhões com pessoal. No pleito, deverão ser eleitos deputados estaduais e federais, um senador, governador do Estado e presidente da República.

Segundo o presidente, o valor é suficiente, mas não ideal, diante da extensão do Estado e das dificuldades de acesso a algumas regiões.

“Sabemos, mais do que ninguém, que Mato Grosso demanda uma logística muito grande. Demanda veículos próprios para certas localidades. Temos que chegar a locais de muito difícil acesso, algumas vezes por barco ou por avião”, explicou, em entrevista à Rádio CBN Cuiabá.

Precisamos de equipamentos via satélite, que precisam ser alugados. Então, essa logística, ano a não, aumenta e muito dela segue a cotação em dólar

“Então, [R$ 20 milhões] é o suficiente para que nós possamos realizar a futura eleição, mas não é o ideal. Por isso estamos fazendo esse pleito junto ao TSE, exatamente para aumentar esse orçamento específico”, afirmou.

Carlos Alberto salientou, ainda, que os custos da eleição aumentam anualmente, principalmente em razão da logística necessária para transmissão dos dados das urnas eletrônicas.

“Precisamos de equipamentos via satélite, que precisam ser alugados. Então, essa logística, ano a não, aumenta e muito dela segue a cotação em dólar”, explicou.

Em 2020, quando a população precisou eleger prefeitos e vereadores, os gastos com pessoal ficaram em torno de R$ 6,1, enquanto o custeio chegou a R$ 8,8 milhões. Em valores atualizados em abril deste ano, o custo total foi de R$ 15,7 milhões.

Posse

Carlos Alberto tomou posse como presidente da Justiça Eleitoral em abril deste ano. Como vice, assumiu a desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho.





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