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Quarta - 19 de Maio de 2021 às 11:45
Por: Emily Magalhães/Folha Max

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O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, lembrou, em entrevista ao Jornal da Manhã (Jovem Pan), nesta quarta-feira (19), que Mato Grosso saiu de um orçamento desiquilibrado em 2018 e alcançou superávit em 2020 por escolhas racionais do governador Mauro Mendes (DEM). A declaração foi após questionamentos sobre as críticas feitas pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que afirmou que a gestão feita por Mauro deixou o “Estado no azul e o povo no vermelho”.

“O governador assumiu com R$ 3,5 bilhões de restos a pagar e com o orçamento desiquilibrado. Um orçamento em que você tinha gastos obrigatórios previstos, acima do que arrecadaria naquele exercício. Não é um problema deixar restos a pagar, e esse superávit de R$ 1,5 bilhão, é o que o governador anuncia que foi a virada de chave de Mato Grosso. Saímos de um orçamento desiquilibrado, que gerava mais despesas do que receita e vinha acumulando sucessivamente fornecedores em atraso, salários em atraso como estava em 2019”, explicou o secretário.

Gallo ainda ressaltou que caso o governador não tivesse feito cortes sobre aos benefícios fiscais e aumentado a carga tributária sobre alguns setores, o Estado passaria por um “arrocho” de nove anos. “Nós tínhamos dois caminho: fazer esse ajuste por dentro do Estado com as nossas próprias forças e isso foi feito por meio do Pacto por Mato Grosso, que em dois anos o Estado se recuperou. Se ele não tivesse feito isso, o outro caminho era ir para o regime de recuperação fiscal e teríamos nove anos de arrocho, com aumento de carga tributária, com endurecimento salarial para os servidores públicos e sem fazer novos concursos. Então, a escolha que o governador fez foi racional de quem tem coragem de ter um problema diante de si e fazer o enfrentamento junto com a classe política”, disse.

Emanuel Pinheiro também fez criticas sobre a tributação no Estado com aumento de impostos sobre a classe produtiva, que interfere diretamente no bolso do consumidor final. Em relação a isso, o secretário afirma que se deve a um alto índice de benefícios fiscais que o Estado possui. “O que nós fizemos foi ajustar os benefícios fiscais, ampliando para o setor industrial. Aqueles setores, tanto que o ex-governador Silval reconhece na delação dele, que foram pagos, esses nós revidamos. Não é um aumento de carga tributária que houve o que houve na verdade foi eliminação de mamata, de mamatas fiscais que sangravam os cofres do Estado. Houve uma equiparação de Mato Grosso em termos de benefícios fiscais”, finalizou Gallo.





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