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Agronegócios
Segunda - 07 de Junho de 2021 às 10:26
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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A expectativa é da menor produção dos últimos quatros anos, no Estado
A expectativa é da menor produção dos últimos quatros anos, no Estado

A dobradinha clima seco e plantio tardio começa a dar dimensão do que será a safra 2020/21 de milho em Mato Grosso. A expectativa é de haja uma oferta de 32 milhões de toneladas (t), o que se confirmada, será a menor produção dos últimos quatros anos, no Estado. As grandes quebras da safra virão das regiões nordeste e sudeste.

Conforme nova atualização do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) a produtividade esperada para a safra 2020/21 foi para reajustada para baixo em todas as regiões acompanhadas pelo Instituto.

O rendimento médio apresentou queda de 7,62% se comparada à estimativa anterior, exibindo rendimento de 93,80 sacas por hectares (sc/ha) nas lavouras. “Isso reflete o volume de chuvas em maio que ficou abaixo da média dos últimos anos, comprometendo o desenvolvimento do cereal em algumas regiões do Estado. Esse panorama se deu, principalmente, em razão dos atrasos na semeadura do milho nessa safra, uma vez que 45,34% das áreas foram semeadas fora da janela ideal, reflexo dos atrasos na colheita da soja. Por fim, com o avanço da colheita nos próximos meses, será possível mensurar os reais impactos do déficit hídrico na produtividade do cereal em cada região do Estado”, explicam os analistas do Imea.

Em uma avaliação preliminar por região, os analistas elencam os resultados da nova atualização. A nordeste e sudeste foram as que apresentaram as maiores quedas nos rendimentos ante ao relatório passado, 8,53% e 8,40%, respectivamente. Esse resultado é reflexo do baixo índice pluviométrico registrado no mês de maio, já que as chuvas neste período não foram suficientes para compensar o déficit hídrico nas regiões e garantir o desenvolvimento do grão, reforça o Imea.

Na região com maior produção no Estado, a médio-norte, apresentou queda de 7,45% na produtividade esperada ante a última estimativa e redução de 14,29% se comparada a safra 2019/20.

Apesar da menor oferta do cereal, a safra se consolidou como a de maior área plantada da história, conforme a série local do Imea, somando 5,68 milhões de hectares, ficando 4,94% maior que o recorde da safra anterior.





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