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“Cada dia ele sobe, fica difícil comprar”: conheça a rotina de quem voltou a cozinhar com lenha em MT; veja vídeo
“É muito triste, a pandemia chegou e tudo ficou caro, principalmente o gás. Cada dia que passa ele sobe, fica muito difícil comprar”. Este é o desabafo de Rafaela Rodrigues de Oliveira, 22 anos, ribeirinha e moradora do Distrito da Passagem da Conceição (região metropolitana de Cuiabá). A sua queixa sintetiza a realidade enfrentada por algumas famílias mato-grossenses que, diante dos aumentos consecutivos no preço do botijão têm se visto obrigadas a substituir o fogão a gás pelo fogão a lenha.
Custando R$ 125, Mato Grosso é o estado do país que possui o maior preço máximo de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha de 13 kg. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que publica mensalmente os preços de GLPs comercializados em todos os estados brasileiros.
“Tem vezes que não demora muito [para acender o fogo]. Tem que ir no mato, procurar a lenha, cortar com machado, ou se não tiver o machado, com facão, e aí a lenha tem que tá seca e quando chove é difícil acender porque a lenha está molhada, aí fica bem difícil acender o fogo”, conta Rafaela ao Olhar Direto sobre as dificuldades do processo que, há cerca de um mês, desenvolve diariamente cozinhando para a família.
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