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Politica Brasil
Sexta - 03 de Agosto de 2012 às 19:15
Por: Vinícius Tavares/De Brasília

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O deputado federal Pedro Henry (PP-MT) era o responsável por intermediar e negociar com a cúpula do Partido dos Trabalhadores o apoio político do Partido Progressista em votações na Câmara dos Deputados. Henry, inclusive, chegou a participar de reuniões no Palácio do Planalto quando José Dirceu era ministro da Casa Civil.

A denúncia foi feita pelo Procurador Geral da Repúlica Roberto Gurgel durante a apresentação das acusações aos 38 réus do Mensalão, classificado pelo próprio Gurgel como o "maior esquema" de subtração de dinheiro público da história do país. O Olhar Jurídico faz cobertura em tempo real minuto a minuto do julgamento.

"José Dirceu tinha pleno conhecimento e domínio dos acordos com os parlamentares do PP. E as negociações ocorreram no Palácio do Planalto com a presença do deputado Pedro Henry (PP-MT)", declarou Gurgel.

Pedro Henry era, na época das denúncias, em 2005, integrante da cúpula do PP. O parlamentar é um dos três réus que possuem foro privilegiado. Ao lado dele estão os deputados Valdemar da Costa Neto (PR-SP), que era do PL, e o dpeutado João Paulo Cunha (PT-SP), atual candidato do PT à prefeitura de Osasco, na grande São Paulo.

De acordo com a assessoria do parlamentar, Pedro Henry disse que não vai se pronunciar diante das denúncias até o fim do julgamento a Ação Penal 470.

No início da leitura da Ação Penal, Gurgel citou matéria do Jornal do Brasil veiculada no último dia 30 de julho, que lembra que o terno Mensalão foi cunhado pela primeira vez em setembro de 2004 pelo deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ).






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