O processo, uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral, teve recurso apresentado na 95ª Zona Eleitoral de Minas Gerais, e será julgado no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).
Ao todo o MPE entrou com três processos contra o cantor por suas falas no show do dia 2 de junho para 12 mil pessoal.
Um processo já foi julgado pela Zona Eleitoral; e agora a defesa entrou com recurso para o segundo. Um terceiro processo, criminal, teve seu ofício encaminhado à Delegacia de Barueri e ainda não foi entregue ao cantor.
No primeiro processo por propaganda extemporânea, decido no dia 27 de julho pela juíza da zona eleitoral Sônia Helena Tavares de Azevedo, o cantor foi multado em R$ 25 mil.
A assessoria jurídica de Zezé Di Camargo ainda indica que aguardará o resultado da nova sentença para se manifestar e que mantém a defesa dos dois processos, onde o cantor afirma que "manifestou a sua própria opinião e sem qualquer interesse político ou partidário".
Primeiro Processo
De acordo com a decisão da juíza no primeiro processo, o vereador e candidato a prefeito de Bom Despacho, Fernando Cabral (PPS), teve sua imagem afetada de "maneira negativa". O MPE ainda pedia uma multa ao atual prefeito da cidade mineira e candidato à reeleição, Haroldo Queiroz (PDT). Contudo, Sônia Helena aceitou a defesa do gestor, que afirmou não ter provas do candidato ter feito o pedido ao cantor.
Segundo os autos do processo, Zezé teria dito: "A gente sabe da história do político, do vereador aí que criou maior caso e que faz parte da oposição e que queria que a festa não acontecesse. Pensou muito mais no seu próprio umbigo do que no povo. Então, para esse cara que quis atrapalhar uma festa dessa, uma vaia bem grande que eu quero ouvir aqui!".
Ele ainda teria chamado o candidato de "impensante". "Então, meu querido vereador, pense direito, senão o senhor não ganha nem a próxima eleição para síndico do prédio", relata trecho do processo.
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