Governador de MT diz que Covid foi politizada e que não vai decretar proibição das festas de final de ano Mauro Mendes defendeu a vacinação da população e destaca que só a medida é que freou o vírus.
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), afirmou nesta quarta quarta-feira (1), que vai orientar os prefeitos sobre as festas de final de ano para evitar aglomeração, mas descartou a possibilidade de decretar a proibição de eventos populares. Ele destacou que caberá ao prefeito de cada cidade decidir sobre a realização ou não das festas.
Mauro Mendes disse que vai buscar evidências científicas da cepa ômicron, cuja variante já foi confirmada no Brasil. Hoje foi identificado o terceiro caso. Ele destacou que vai ouvir a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e autoridades nacionais.
Para o governador, toda questão envolvendo a Covid ficou politizada. "Esse tema tem que ser técnico. Eu não vou decidir como governador, vou ouvir nossa área técnica, vou ouvir a nível de Brasil o que a ciência está recomendando", disse.
O governador ainda reforçou a necessidade das pessoas se vacinarem. Segundo ele, já está provado que a redução de casos e mortes por Covid-19 está em queda graças à vacinação. No entanto, citou que um grupo de pessoas ainda resiste em se vacinar contra a doença.
Dados do Consórcio de Veículos de Imprensa mostram que em Mato Grosso 4.393.833 tomaram o imunizante; 2.519.524 tomaram a primeira dose, o que representa 70,63% da população do estado. Os dados mostram que 1.967.596 tomaram a segunda dose ou imunizante de dose única, com isso, 55,16% da população está com a imunização completa contra Covid.
Nas últimas 24 horas, 22.405 pessoas foram imunizadas. Mato Grosso já usou 69,53% dos imunizantes recebidos do Ministério da Saúde.
Dobro de mutações
Primeira imagem da variante ômicron revela mais que o dobro de mutações que a delta — Foto: Cortesia Hospital Bambino Gesù de Roma
A primeira imagem da variante ômicron do coronavírus revelou mais que o dobro de mutações que a da variante delta. Veja na ILUSTRAÇÃO acima.
Sintomas leves
Um funcionário da OMS disse, nesta quarta-feira (1º), que informações preliminares sugerem que os casos da variante ômicron estão ligados a sintomas leves da Covid-19. A declaração foi feita em entrevista à agência Reuters, de forma não oficial, e ele não foi identificado.
O relato deste funcionário acompanha a informação dada, durante o fim de semana, pela médica sul-africana Angelique Coetzee, que fez o primeiro alerta sobre a ômicron. Ela disse que notou um aumento de pessoas jovens e saudáveis com sinais de fadiga em seu consultório.
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