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Terça - 14 de Dezembro de 2021 às 16:28
Por: Rafael Costa e Diego Frederici/Folha Max

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O governador Mauro Mendes (DEM) admitiu, na tarde desta terça-feira (13), pediu a abertura das investigações que culminaram na manhã desta terça-feira (14) na deflagração da operação “Fake News”, da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI). A operação teve como principal alvo o empresário Marco Polo de Freitas Pinheiro, o “Popó”, irmão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).

Mauro Mendes esteve num evento nesta terça-feira para a entrega de brinquedos a crianças carentes na Arena Pantanal, em Cuiabá. Em conversa com jornalistas, o governador revelou que não só ele, como também sua família, teriam sido vítimas de “fake news” que teriam sido espalhadas a mando do irmão do prefeito de Cuiabá. Mendes confessou, ainda, que pediu as investigações que culminaram na operação.

“Partiu de mim e de outras pessoas, porque além de atacar minha família eles atacam outras pessoas. Então são vários inquéritos. É uma quadrilha que se especializou em espalhar mentiras e fake news”, revelou o governador.

O governador aproveitou para qualificar as ações dos investigados de “malandras, sem vergonhas e irresponsáveis”. “Malandras, sem vergonhas e irresponsáveis. Eles têm que fazer esse tipo de ação e fazer a polícia perder tempo com esses tipos de pessoas. Eu lamento que eles tenham atacado não só a mim, a minha família, a minha esposa, meus filhos, mas atacaram a tantas outras pessoas”, disparou Mendes.

Questionado sobre sua expectativa em relação aos alvos da operação “fake news”, Mauro Mendes respondeu que espera que eles “recebam aquilo que a lei determina”.

OPERAÇÃO FAKE NEWS

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), deflagrou na manhã desta terça-feira a operação "Fake News", com o objetivo de desarticular uma suposta associação criminosa envolvida em crimes de calúnia, difamação, injúria, perseguição e falsa identidade. Empresários, servidores e agentes públicos do estado de Mato Grosso seriam as vítimas dos crimes. Um dos alvos da operação é Marco Polo Pinheiro, o "Popó, irmão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).

Na operação foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão domiciliares em Cuiabá, com alvo em três investigados. Um dos mandados foi cumprido na prefeitura da Capital.

As investigações identificaram o modus operandi de três suspeitos envolvidos na realização de ataques ofensivos e/ou propalar fakes news, aparentemente previamente ajustados, com as suas identidades expostas ou veladas (por meio de números cadastrados fraudulentamente em nome de terceiros), através das redes sociais divulgando montagens de fotografias e vídeos.

Além de falsas notícias que atingem vereadores municipais e empresários, é apurada nas investigações a divulgação de fake news contra o governador do Estado, Mauro Mendes, o secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho, a primeira-dama, Virgínia Mendes, além de detetives particulares, delegado-geral da Polícia Civil, outros delegados, comandante-geral da Polícia Militar e outros oficiais PMs, que estariam realizando a captação/escuta ambiental clandestina de conversas e de reuniões realizadas com parlamentares estaduais.





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