União Brasil fecha pré-chapa para disputa à Câmara dos Deputados Nomes de peso eleitoral no grupo governista dificultam definir pré-candidaturas à Assembleia Legislativa
Para a Câmara Federal, em tese, a chapa do União Brasil estaria completa. Porém, para deputado estadual, ainda faltam nomes.
Para a Assembleia Legislativa, sua eventual formação com deputados em busca de reeleição, com Júlio Campos, que foi governador e senador, resultou na saída do partido do presidente da Câmara de Várzea Grande, Fábio Tardin, que se filiou ao PSB, pelo qual tentará se eleger à Assembleia.
Para a Câmara dos Deputados, aparentemente, a situação do União é tranquila sobre a composição de sua pré-chapa, com pré-candidaturas que observam a participação de ambos os gêneros.
O partido revela que são costurados os nomes do presidente Fábio Garcia, que é suplente do seu correligionário senador Jayme Campos; da empresária Marchiane Fritzen, de Rondonópolis; Aécio Rodrigues, que chefiava o Escritório de Mato Grosso em Brasília; coronel Jonildo José de Assis, que comandou a Polícia Militar; suplente de deputada federal Gisela Simona, que coordenou o Procon estadual; empresária Ane Borges, de Sorriso; Gilberto Figueiredo, que foi secretário estadual de Saúde; empresário Antônio Bosaipo, que é filho do ex-presidente da Assembleia e ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Humberto Bosaipo; e o ex-deputado estadual Wagner Ramos.
Mudanças podem ocorrer na composição de chapa, até mesmo após a convenção partidária, mas o União é o primeiro partido que apresenta uma pré-chapa à Câmara, que, inclusive, observa a exigência da participação de ambos os gêneros.
O presidente da Assembleia, Eduardo Botelho, e os deputados Dilmar Dal'Bosco, Sebastião Rezende, Xuxu Dal Molin e Ulysses Moraes tentarão a reeleição.
Além deles, Júlio Campos, que foi governador e senador; e Baiano Filho, ex-deputado estadual e ex-secretário de Estado, também deverão compor a chapa do União para deputado estadual.
Rezende e Xuxu foram eleitos em 2018 pelo PSC; e Ulysses, pelo PSL, que se fundiu com o Democratas, fazendo surgir o União Brasil.
A legislatura estadual é composta por 24 deputados, e o União concentra expressivo número de políticos com possibilidade de eleição, o que poderá criar dificuldade para a formação de sua chapa com 25 nomes, com ao menos 30% para um gênero e o máximo de 70% para o outro.
Quem primeiro reconheceu dificuldade para integrar a chapa foi Fábio Tardin, que preside a Câmara de Várzea Grande, o segundo maior eleitorado mato-grossense.
O presidente regional do partido, Fábio Garcia, não dá o braço a torcer quanto a essa realidade, mas diz que está em fase de articulação, porém não consegue apresentar pré-candidatos que completem a pré-chapa.
No máximo, além dos nomes mais destacados, Fábio cita o ex-vereador Arlan Catulé, de Ribeirãozinho, no Vale do Araguaia, mas ainda não foram cogitadas as mulheres para a composição das pré-candidaturas.
GOVERNO – Eleito em 2018 pelo Democratas, o governador Mauro Mendes acompanhou seu partido para o União Brasil.
Mauro Mendes é apontado como virtual candidato à reeleição, podendo manter a mesma chapa vitoriosa que o levou ao poder, em 2018, com Otaviano Pivetta (Republicanos) de vice.
Pivetta se elegeu filiado ao PDT.
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