Em MT, 48 mil deixaram a lista de negativados em março No Estado, total de negativados está perto de 1,08 milhão - 1,75% do total de inadimplentes no País
Conforme análise realizada pelo Núcleo de Inteligência de Mercado da CDL Cuiabá, sobre os dados apresentados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o número de inadimplentes de Mato Grosso caiu 4,25% em março de 2022, em relação a março de 2021.
O percentual de queda representa um total de 48 mil consumidores que conseguiram sair da lista de negativados no Estado.
O percentual aferido revela ainda que o desempenho de Mato Grosso superou a média da região Centro-Oeste (1,13%), mas ficou abaixo da média nacional (6,14%).
Em Mato Grosso, o total de negativados está próximo a 1,08 milhão, o que equivale a 1,75% do total de inadimplentes no País.
Na abertura por faixa etária do devedor, a análise feita no mês de março indica que o número de devedores com participação mais expressiva foi da faixa de 30 a 39 anos (26,33%).
Quando comparamos às faixas etárias com o mesmo período do ano passado, é percebida estabilidade em todas.
Em março de 2022, cada consumidor negativado do Estado devia, em média, R$ 3.809,92 na soma de todas as dívidas.
Os dados ainda mostram que 35,48% dos consumidores mato-grossenses tinham dívidas de valor de até R$ 500,00, percentual que chega a 50,33% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.
O tempo médio de atraso dos devedores negativados de Mato Grosso é igual a 25,1 meses, sendo que 33,51% dos devedores possuem tempo de inadimplência entre 1 a 3 anos.
MELHORANDO – Em março de 2022, o número de dívidas em atraso de moradores de Mato Grosso caiu 2,60%, em relação a março de 2021.
O dado ficou abaixo da média da região Centro-Oeste (4,98%) e abaixo da média nacional (10,94%).
O percentual de queda representa um total de 57 mil contas pagas que estavam em atraso.
O valor estimado fica próximo a R$ 217 milhões.
O SPC Brasil estima que em março de 2022 havia 61,70 milhões de consumidores pessoas físicas negativados no Brasil, o que representa um aumento de 6,14% quando comparado com março de 2021.
Comentários