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Economia
Segunda - 30 de Maio de 2022 às 10:27
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Com a variação, o custo médio do conjunto de alimentos básicos passou de R$ 691,93 para os atuais R$ 695,25
Com a variação, o custo médio do conjunto de alimentos básicos passou de R$ 691,93 para os atuais R$ 695,25

Após registrar duas quedas consecutivas no valor da cesta básica em Cuiabá, o Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio em Mato Grosso (IPF/MT) observou, na última semana de maio, alta de 0,48% sobre os preços dos alimentos.

Com a variação, o custo médio do conjunto de alimentos básicos passou de R$ 691,93 para os atuais R$ 695,25.

Ainda assim, o valor está 2,5% menor se comparado a última semana do mês de abril, quando custava R$ 712,80.

O aumento semanal de R$ 3,32 foi puxado por 61% dos produtos que compõem a cesta básica na Capital, com o principal responsável sendo a manteiga (12,7%), com o item registrando elevação nos preços desde a segunda semana de maio.

A banana e o feijão também contribuíram com a elevação dos preços, de 9,3% e 4,2%, respectivamente.

Já os produtos que apresentaram recuo semanal foram o tomate (-3,7%) e açúcar (3,1%).

Segundo o IPF/MT, o tomate, ex-vilão do orçamento, registrou a quarta semana de queda em razão da maior oferta nos mercados, o que acabou por reduzir o seu valor.

O presidente da Fecomércio/MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou a questão climática como um dos fatores para a variação dos preços da cesta básica em Cuiabá, além das questões macroeconômicas.

“As interferências climáticas ocorridas nas últimas semanas favoreceram boa parte das oscilações dos preços por ora observados”.

Além disso, outros fatores já conhecidos como o os preços dos combustíveis e as consequências da inflação decorrentes da pandemia de Covid-19 e, mais recentemente, do conflito entre Rússia e Ucrânia, também podem continuar impactando os preços dos alimentos, segundo análise do IPF/MT.

Um dado interessante ressaltado pelo IPF/MT é a média semanal ter permanecido abaixo de R$ 700, representando alívio às famílias cuiabanas e permitindo que as variações futuras afetem em menor grau o valor gasto.





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