MPF investiga fraudes ao sistema de cotas em curso de Medicina Estudantes já estão sendo de alvos de processos administrativos internos na instituição
O Ministério Público Federal abriu um inquérito civil para investigar a suspeita de fraudes praticadas por estudantes que entraram no curso de Medicina da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) pelo sistema de cotas raciais.
A investigação consta em uma portaria assinada pelo procurador da República Rodrigo Pires de Almeida.
Conforme o procurador, informações colhidas em um procedimento preparatório do MPF davam conta de "fraudes praticadas por estudantes, por meio de autodeclarações étnico raciais ocorridas em procedimento de ingresso no curso”.
O curso de Medicina em Rondonópolis existe há cerca de oito anos. As fraudes investigadas ocorreram até o ano passado.
Ainda conforme o procurador, os alunos em questão já estão sendo investigados pela UFR por meio de processos disciplinares, que podem até mesmo levá-los à exclusão.
A portaria do MPF, no entanto, não dá mais detalhes sobre as investigações, como nomes dos estudantes ou a quantidade de matriculas efetuadas a partir das fraudes.
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