REELEIÇÃO
Mendes diz que "coração já decidiu" e que agora falta a família Governador participou de um ato em que dezenas de prefeitos pediram sua candidatura
O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou na noite desta terça-feira (12) que seu "coração já decidiu" e que sua candidatura à reeleição só depende agora de um aval da família.
O chefe do Executivo se reuniu na sede do partido com dezenas de prefeitos de várias siglas, que lhe entregaram cartas pedindo que ele concorra a mais um mandato.
Conforme a assessoria de imprensa do União Brasil, ao todo 140 dos 141 prefeitos entregaram cartas a Mendes – a única exceção foi Emanuel Pinheiro (MDB), de Cuiabá.
“Falta uma pessoa dizer sim. E talvez o sim será dado. Eu tenho que fechar um diálogo com a minha família, com minha esposa. Ela não está aqui hoje porque foi a São Paulo tirar os pontos. Essa semana fecharei o diálogo com minha família. Meu coração já decidiu. Só preciso ter apoio da minha família”, afirmou o governador durante discurso, que durou cerca de 20 minutos e no qual ele fez um retrospecto de três anos de gestão.
A primeira-dama Virginia Mendes se recupera de uma cirurgia para retirada de um câncer no pâncreas.
Durante seu discurso, o governador ainda agradeceu aos prefeitos pelas cartas.
“Vou ler cada uma dessas cartas hoje a noite. Agora me cabe tomar uma decisão. Uns acham que é estratégia, mas eu foquei em fazer gestão e dar resultado. Porque a boa política é dar gestão à sociedade. Hoje esse evento é o reconhecimento disso”, afirmou o governador, que recordou das vaias que tomou no início da gestão no Norte de Mato Grosso.
Ao final do encontro, Mendes conversou com a imprensa e voltar a falar da família.
"Qualquer pessoa que consiga interpretar os movimentos do ser humano percebe claramente que eu gosto, que tenho muita identidade com aquilo que eu faço. Então, para mim, não continuar, só se algo muito relevante acontecer, se algo muito importante...", afirmou
"E minha família, como qualquer família, tem que estar no centro de qualquer pessoa. Minha esposa sempre me apoiou. Nós passamos um ano difícil. Não tivemos ainda o diálogo que é preciso fechar. Pretendo fazer isso nos próximos dias. Não tenho nenhum constrangimento de dizer que agora dependo do apoio dela, do apoio dos meus filhos para continuar".
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