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Politica Brasil
Quinta - 20 de Outubro de 2022 às 16:13

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve nesta quinta-feira (20) decisão do ministro Benedito Gonçalves que, na última terça-feira (18), determinou a abertura de investigação sobre um suposto esquema de desinformação nas redes sociais com o envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e de perfis de apoiadores da família Bolsonaro.

Na decisão, Gonçalves deu prazo de três dias para que Carlos, filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), preste informações sobre o uso de suas redes sociais com objetivo político-eleitoral.

A lista de pessoas a serem investigadas inclui o próprio presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição.

O ministro determinou ainda que as redes sociais identifiquem quem são os donos de 28 perfis suspeitos de propagarem desinformação sobre o processo eleitoral e desmonetizou canais até o fim do segundo turno.

O TSE foi acionado pela campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que alegou haver um ecossistema de desinformação, ou seja, uma forma coordenada e orquestrada de disseminação de informações falsas.

Segundo os partidos, a prática pode configurar abuso de poder político, poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.

Gonçalves, que é corregedor da Justiça Eleitoral, afirmou que o esquema de divulgação de fake news identificado na campanha de 2018 ganhou mais complexidade e uma forma elaborada de financiamento.





Fonte: G1

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