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Cidades/Geral
Quarta - 30 de Novembro de 2022 às 10:13
Por: Joanice de Deus/Diário de Cuiabá

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Em menos de 30 dias, a taxa de ocupação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para atendimento de pacientes com quadro grave de Covid-19 subiu 40%, em Mato Grosso.

A alta do índice ocorre em meio ao aumento de diagnósticos de casos da doença, a identificação da subvariante BQ.1 da ômicron e dos percentuais de cobertura vacinal das doses de reforço no Estado.

Para se ter ideia, em 1º de novembro deste ano, nove pessoas encontravam-se internadas em UTIs e cinco em enfermarias, ambos serviços ofertados pelo sistema público.

Na mesma data, a taxa de ocupação estava em 13,04% para UTIs e em 1% para enfermaria, ambos serviços para adulto.

Já na terça-feira pela manhã, dos 30 leitos intensivos para adultos pactuados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), 16 vagas estavam ocupadas, 10 disponíveis e quatro disponibilizadas para retaguarda, conforme painel epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde.

Também havia 23 internações em leitos clínicos. O índice de ocupação era de 53,33% em UTI e de 5% para enfermaria.

O percentual aumenta levando-se em consideração cada uma das duas unidades hospitalares pactuadas pelo SUS.

No Hospital Regional Hilda Strenger Ribeiro, que fica em Nova Mutum (267 km ao Norte de Cuiabá), a lotação dos 10 leitos chegava a 50% e, no Metropolitano, em Várzea Grande, onde há outras 20 vagas, esse índice chegou a 55%.

O cenário atual levou o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COE-MT) a recomendar, no último dia 14, o retorno do uso das máscaras para pessoas com sintomas gripais e crianças de 5 a 11 anos em ambiente escolar.

A orientação também vale para ambientes fechados com aglomeração ou de ventilação prejudicada.

“É um momento de precaução e cuidado, em que as medidas de biossegurança voltam a ser importantes para a contenção da disseminação do vírus. É importante usar a máscara em situações específicas e estar com a vacinação em dia”, disse na ocasião, a secretária de Estado de Saúde, Kelluby de Oliveira.

O COE recomendou o retorno do uso, mas a obrigatoriedade deve ser definida por prefeitos, após análise da realidade local.

Além da recomendação pelo uso de máscaras, outro alerta é quanto a atualização da vacinação, conforme a disponibilização por faixa etária.

Mato Grosso registra uma cobertura de 70,7% da população geral. Já 1,2 milhão de pessoas (49,17%) ainda não receberam a dose de reforço de um dos imunizantes disponíveis contra a covid-19.

Desde o início da pandemia em 2020, Mato Grosso registra 842.148 casos confirmados e 15.259 mortes em decorrência do coronavírus, que causa a doença. Do total de casos confirmados, 825,3 mil estão recuperadas e pouco mais de mil pessoas em isolamento domiciliar.

O painel revela ainda que dos 141 municípios mato-grossenses seis (4,26%) apresentam nível alto de contaminação pelo coronavírus.

Já 42 (29,79%) cidades têm grau moderado, 32 (22,70%) nível baixo e 61 (43,26%) sem classificação.





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