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Sexta - 09 de Dezembro de 2022 às 07:11
Por: RAYNNA NICOLAS

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Afastado por decisão do ministro Alexandre de Moraes, o prefeito de Tapurah (428,8 km de Cuiabá) voltou a apelar às Forças Armadas para deslegitimar o resultado das eleições presidenciais de 2022. Carlos Alberto Capeletti (PSD) ficará fora de suas funções pelo período de dois meses. Nesse intervalo, ele pretende retornar a Brasília para fazer coro às manifestações que questionam as decisões do ministro da Suprema Corte e o resultado das eleições.

"Não tem mais a quem recorrer, só às Forças Armadas. Então, vou continuar. Agora, afastado por 60 dias, vou voltar a Brasília até que se resolva. Vou continuar, pacificamente, a fazer o que eu acredito. Eu acredito que algo de bom vai acontecer no país e melhoras nós teremos em 2023. Vou continuar lutando e peço à população cada vez mais, vamos à luta! Vamos continuar lutando pacificamente, vamos para frente dos quartéis, vamos fazer a nossa parte, porque não tem mais a quem recorrer, apenas às Forças Armadas", declarou em entrevista à Joven Pan, na última quarta-feira (7).

Carlos Alberto Capeletti entrou 'na mira' do ministro 'linha-dura' do STF depois de ter pedido, em vídeo, para que os manifestantes permanecessem em frente ao Quartel General, em Brasília. Na gravação, que viralizou na internet, ele citava também um encontro com o candidato derrotado à vice-presidência, Walter Braga Neto.

"Ele deu uma esperança muito boa para gente, ele passou uma confiança. Eu confio no que pode acontecer. Acredito porque ele passou uma confiança muito grande. Estava muito tranquilo", relembrou à Jovem Pan.

Na decisão, Alexandre de Moraes mencionou a escalada de violência nas manifestações bolsonaristas. O ministro citou, inclusive, o atentado a caminhões da Amaggi, de propriedade do ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi (PP), que se manifestou favorável à transição de governo. Capelleti, por sua vez, estaria no outro extremo, segundo Moraes, integrando um grupo de lideranças políticas que "fomentam e encorajam o engajamento em atos de distúrbio social".

"Esse cenário, portanto, exige uma reação absolutamente proporcional do Estado, no sentido de garantir a preservação dos direitos e garantias fundamentais e afastar a possível influência econômica na propagação de ideais e ações antidemocráticas", justificou o ministro.





Fonte: hiper Noticias

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