Ministra da secretaria de Direitos Humanos do governo Dilma, Maria do Rosário era uma das mais empolgadas na manhã deste domingo durante um ato de campanha do PT em Porto Alegre (RS). Em entrevista ao Terra, Rosário disse que vai se empenhar na eleição do petista Adão Villaverde à prefeitura da capital gaúcha. "Claro que a minha atuação vai ficar restrita aos finais de semana, por causa das atividades no ministério. Mas vou ajudar".
A ministra afirmou que não recebeu nenhuma orientação da presidente Dilma Rousseff para que ficasse de fora da campanha eleitoral. "Para mim não foi dito nada. A única orientação da presidente é que a campanha deve ser feita fora do horário do expediente, nos finais de semana, e com recursos próprios. Fora isso, estamos liberados", disse.
Maria do Rosário, que disputou a prefeitura de Porto Alegre em 2008 e foi derrotada por José Fogaça (PMDB), quer ajudar Adão Villaverde, a ficar mais conhecido dos eleitores de Porto Alegre. O petista ainda patina nas pesquisas eleiorais - no último levantamento do Datafolha conquistou apenas 3% dos votos - embora seu partido tenha a preferência de pelo menos 20% dos eleitores da capital.
"Vou trabalhar, vou ajudar como eu puder", disse a ministra. Segundo ela, dentro do ministério a relação é institucional, e todos os gestores públicos são tratados da mesma forma, independente do partido. "Essa é a recomendação da presidenta, mas fora do trabalho, eu atuo como cidadã e militante".
A ministra ainda aproveitou para criticar a atual gestão na prefeitura da capital, que passou para o comando de José Fortunati (PDT) depois que Fogaça renunciou em 2010 para concorrer ao governo do Estado. "O governo federal já disponibilizou recursos para a retomada das obras no Araújo Viana, mas não houve interesse da prefeitura. Queremos retomar a prefeitura, trabalhando em sintonia com o governo Dilma", afirmou ao citar o auditório localizado no parque da Redenção, na região central da capital, que está fechado para reformas.
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