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Ministro atribui chacina em MT à 'política armamentista' que era defendida por Bolsonaro
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, utilizou o Twitter para comentar sobre a chacina que resultou na morte de 7 pessoas em Sinop (479 km de Cuiabá), durante o feriado de Carnaval, nesta terça-feira (21).
Na plataforma, Dino atribuiu o crime à “irresponsável política armamentista que levou à proliferação de clubes de tiro”.
“Mais 7 homicídios brutais. Mais um resultado trágico da irresponsável política armamentista que levou à proliferação de “clubes de tiro”, supostamente destinados a “pessoas de bem” (como alega a extrema-direita)”, escreveu.
O pano de fundo da crítica do ministro está relacionado às políticas de armamento da população, que eram defendidas e implantadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Reprodução/Twitter
![Tweet Flávio Dino](https://www.gazetadigital.com.br/storage/webdisco/2023/02/22/350x460/1ce18c6c0e104880d0eda9f06f2fede7.jpg)
Neste ano, ao assumir o Palácio do Planalto, Lula revogou uma série de normas da gestão anterior que facilitavam e ampliavam o acesso da população a armas de fogo e munição. As medidas também estabeleceram limites de três armas por CAC, seja colecionador, caçador ou atirador.
Um dos autores da chacina, Edgar Ricardo de Oliveira, frequentava clube de tiros e mostrava as atividades pelas redes sociais. Além dele, Ezequias Souza Ribeiro,27, também é acusado de participação no crime.
Os dois estavam jogando sinuca com as vítimas e perderam uma quantidade expressiva em dinheiro. O grupo de homens começou a zombar dos ‘perdedores’, que chegaram a ir embora do local.
Porém, minutos depois, a dupla voltou em posse de uma pistola 380 e uma espingarda calibre 12.
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