Casal dá de cara com onça-pintada durante pescaria em rio de MT Flagrante foi feito em Porto Jofre, no município de Poconé, a 104 km de Cuiabá. Biológo que acompanhava o passeio relatou que aparição é considerada rara.
Um casal deu de cara com uma onça-pintada durante uma pescaria em Porto Jofre, no município de Poconé, a 104 km de Cuiabá.
O flagrante aconteceu na sexta-feira (3), quando a fisioterapeuta Cynthya Figueiredo Freitas e o vendedor Rafael Soares Brandão estavam no Rio Cuiabá e andavam de barco pela região.
Casal dá de cara com onça-pintada durante pescaria em MT — Foto: Cynthya Figueiredo Freitas/Cedida
Ao g1, Cynthya contou que ela e o marido não conseguiram pegar nada na pescaria, mas presenciar a beleza do maior felino da América Latina foi emocionante.
“Foi a primeira vez que eu vi uma onça tão de perto, então fiquei com bastante medo, até porque o nosso guia disse que ela estava caçando jacarés para se alimentar. Mas também fiquei bastante emocionada, ainda mais por ser uma época rara de aparição das onças naquela região”, disse.
Casal encontra onça-pintada em Pantanl de MT — Foto: Cynthya Figueiredo Freitas/Cedida
O casal registrou em fotos e vídeos o momento em que a onça, que se chama Bichana, conforme identificou o guia de turismo que o acompanhava, anda por um barranco, às margens do rio, em meio à vegetação, até sumir de vista.
"Moço, ela está olhando pra nós, está escolhendo quem vai [sem comido por ela], hein?", brincou a fisioterapeura, durante o vídeo.
Onça-pintada é vista por casal em Pantanal de MT — Foto: Cynthya Figueiredo Freitas/Cedida
O guia os informou que, durante essa época do ano, a aparição de onças-pintas às margens do rio é incomum, já que as águas estão com um volume alto, devido ao alto volume de chuvas registrados em Mato Grosso nesta época do ano.
“O guia nos disse que em maio é mais comum de ver as onças, já que o volume do rio está mais baixo, diferente do começo do ano, que o rio está cheio e elas ficam em regiões mais altas. Por isso, o registro, conforme ele nos contou, foi raro”, explicou.
* Com supervisão de Pedro Mathias
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