Fazendeiro que matou agrônomo por cobrança será julgado em setembro
Paulo Faruk de Moraes, produtor rural denunciado por matar o engenheiro agrônomo Silas Henrique Palmieri Maia com um tiros na cabeça, só deve ser julgado em setembro deste ano, mais de 4 anos após o crime, ocorrido em Porto dos Gaúchos (663 km a Médio-Norte). Paulo Faruk é réu confesso, mas não está preso, ele faz uso de tornozeleira eletrônica.
O Ministério Público de Mato Grosso entrou com ação penal contra o produtor rural e o denunciou pelo crime de homicídio, com as qualificadoras de motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
A defesa recorreu e a qualificadora de motivo fútil foi retirada. A denúncia foi recebida no dia 7 de março de 2019.
O crime ocorreu no dia 18 de fevereiro de 2019 em um bar no distrito de Novo Paraná, em Porto dos Gaúchos. Silas estava em uma mesa, acompanhado de outra pessoa, quando o suspeito se aproximou por trás e deu dois tiros na cabeça dele.
O engenheiro agrônomo trabalhava para uma empresa que comercializa insumos agropecuários e teria ido ao município fazer cobranças a Paulo. O produtor rural chegou a ser preso, mas solto mediante uso de tornozeleira.
A juíza substituta Raisa Tavares Pessoa Nicolau, da Vara Única de Porto dos Gaúchos, marcou a data do julgamento e decidiu que a sessão será realizada de forma híbrida, ou seja, com algumas pessoas no local e outras via videoconferência.
“Dou como preparado o presente processo, ordenando que o pronunciado Paulo Faruk de Moraes seja submetido a julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri, cuja sessão designo para o dia 27 de setembro de 2023, às 09h00min”, determinou.
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