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Segunda - 31 de Julho de 2023 às 19:50
Por: Por Victória Oliveira, g1 MT

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Na competição, as gêmeas vão compor uma equipe com outros oito estudantes de escolas privadas. — Foto: Wesley Rodrigues
Na competição, as gêmeas vão compor uma equipe com outros oito estudantes de escolas privadas. — Foto: Wesley Rodrigues

As gêmeas Débora e Daniele Ferreira, de 16 anos, irão embarcar rumo ao Rio de Janeiro para competirem no Festival Sesi de Robótica Off-Season 2023. O evento começa na quarta-feira (2) e vai até sábado (5). As irmãs estudam em uma escola pública e, junto a um grupo de oito estudantes de escolas particulares, irão representar Mato Grosso no evento nacional.

Nesta edição, crianças e adolescentes entre 9 e 19 anos devem buscar soluções para desafios ligados à energia.

Na competição, as gêmeas vão compor uma equipe com estudantes de escolas privadas. No total, serão 90 equipes disputando três modalidades, que envolvem, desde réplicas de carros de fórmula 1, a robôs que chegam a 2 metros de altura e 56 kg.

As jovens estão no 2° ano do Ensino Médio e estudam em uma escola da rede pública em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Elas também fazem parte da equipe Agrotech, um grupo de robótica voltado para o agronegócio em Mato Grosso.

Ambas começaram cursando mecatrônica e, atualmente, já produziram peças componentes de inúmeros robôs.

Daniele contou que o interesse pelo universo da ciência e da robótica surgiu enquanto visitavam um dos laboratórios de robótica do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Várzea Grande.

"Aprendi que a robótica é muito mais do que apenas robôs, significa união também. Você não consegue construir um robô sozinho, você precisa de ajuda. É maravilhoso estar com pessoas que gostam de compartilhar conhecimento, isso me inspira muito", relatou Daniele.

Modalidades do campeonato

A abertura do evento está marcada para 17h e as competições começam na quinta-feira (3), a partir de 8h. O campeonato é dividido em três categorias:

  • F1 in Schools: não é somente a velocidade do carro na pista e o desempenho dos robôs na arena que contam. Os estudantes também são avaliados pelos diversos recursos que utilizam para projetar, modelar, construir e programar os robôs e as miniaturas de carros da Fórmula 1; além de projetos sociais com a comunidade e do plano de marketing e da gestão financeira das equipes;
  • FTC: Os estudantes constroem e programam robôs de médio porte, de até 19 kg, a partir de um kit de peças reutilizáveis para que eles cumpram atividades, como carregar discos e blocos, em uma arena;
  • FRC: Os competidores constroem e programam robôs de porte industrial, que chegam a 56 kg e 2 metros de altura, para realizarem tarefas em uma arena.




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