Governo quer quase dobrar número de escolas militares em Mato Grosso Proposta de lei visa instituir o Programa de Escolas Cívico-Militares no estado
A ALMT (Assembleia Legislativa de Mato Grosso) recebeu nesta segunda-feira (4) um projeto de lei que prevê a ampliação do Programa de Escolas Cívico-Militares em Mato Grosso. A proposta foi enviada pelo Governo do Estado.
Aulas devem iniciar em 7 de fevereiro (Foto: Seduc-MT)Na prática, o projeto visa selecionar escolas já existentes da rede estadual e convertê-las para escolas cívico-militares.
A meta, conforme o governador Mauro Mendes (União), é ampliar as atuais 26 escolas militares em Mato Grosso para pelo menos 50 unidades.
Segundo ele, o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que é o índice oficial que mede a Educação de todo o país, a maioria dos melhores índices de Mato Grosso são das escolas militares.
As escolas cívico-militares possuem o mesmo material de ensino que as demais, bem como os professores também são os mesmos da rede estadual.
Governo Federal encerrou militarização das escolas
Em julho deste ano, o governo federal decidiu encerrar o Pecim (Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares). A decisão foi informada aos secretários de Educação de todo o país, por meio de um ofício.
(Foto: Seduc-MT)Em Mato Grosso, a única escola estadual que aderiu ao modelo cívico-militar do MEC (Ministério da Educação) foi a Mário Motta, em Cáceres, a 250 km de Cuiabá.
Já em Cuiabá, a Prefeitura informou que são duas escolas municipais que integram o programa do governo federal, sendo as escolas Profa. Maria Dimpina Lobo Duarte e a Dejani Ribeiro Campos.
Ao todo, existem 26 escolas militares no estado, que não serão afetadas porque não participam do programa Pecim. Essas unidades de ensino foram criadas pela Seduc e continuarão com as atividades.
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