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Sábado - 30 de Setembro de 2023 às 10:34
Por: Vinicius Mendes/Gazeta Digital

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Ao comentar o PL 2.796/2021 que cria o marco legal dos jogos eletrônicos e dos fantasy games, o deputado estadual Júlio Campos (União) pontuou que a prática de jogos e apostas eletrônicas tem influenciado no consumo de carne por parte da população, apesar da redução dos preços. Ele cobrou uma regulamentação deste setor, inclusive com relação às propagandas.

Já foi aprovado na Câmara Federal e tramita no Senado o projeto de lei que regulamenta os jogos eletrônicos e de fantasia, também conhecidos como e-sports, os quais são disputados em ambiente virtual a partir do desempenho de atletas em eventos esportivos reais.

O projeto inclui os jogos eletrônicos nas mesmas regras de tributação dos equipamentos de informática, o que pode reduzir os impostos incidentes sobre eles. O texto também determina que o Estado deve incentivar a criação de cursos técnicos e superiores, e outras formas de capacitação voltadas à programação de jogos.

Recentemente o deputado federal Abilio Brunini (PL-MT) defendeu na tribuna da Câmara Federal que a tributação deveria ocorrer na origem e que o PL, da maneira como está, pode permitir que os sites de apostas sejam utilizados para lavagem de dinheiro. Júlio, porém, não concorda.

“Realmente temos que ver se essa jogatina desenfreada, que o brasileiro está apaixonado pelos jogos eletrônicos, não seja também uma forma de fazer lavagem de dinheiro, mas eu acredito que não”.

O deputado estadual citou um estudo, que teria apontado o impacto deste hábito de jogos e apostas no consumo de carnes.

“A maioria do pessoal, numa pesquisa feita pelos frigoríficos brasileiros, indicaram que mesmo o preço da carne abaixando no mercado interno, o preço nos frigoríficos hoje está muito abaixo do normal, não aumentou consumo, e foram descobrir o porquê do brasileiro, mesmo com carne barata não está consumindo mais carne, é o jogo. Como o pobre, o de classe média, o remediado gasta mais com jogo de loteria, com jogo eletrônico, o cidadão toda hora quer apostar R$ 10, em vez de comprar carne, está fazendo jogo”, disse.

Júlio também defende a regulamentação do setor, sem deixar passar alguma medida contra as propagandas para estes sites, que segundo ele estão excessivas.

“Está até enjoativo, até nos sites que existem em Cuiabá você já não consegue mais ler notícia, você entra para ler e brota lá [a propaganda], está uma coisa horrível, então eu acho que realmente está na hora de se pensar na regularização, na regulamentação do excesso de propaganda nas televisões, nas rádios e nos sites principalmente”.





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