Sargento mata outro a tiros em unidade da PM de São José do Rio Claro William Ferreira Nascimento, de 42 anos, foi morto por outro sargento, de 34 anos, que acabou preso em flagrante ainda no Batalhão Militar, nesse sábado (21)

William Ferreira Nascimento, de 42 anos, que era Sargento da Polícia Militar, foi morto a tiros por outro sargento, de 34 anos, que não teve a identidade divulgada, dentro de uma unidade da PM em São José do Rio Claro, a 325 km de Cuiabá, nesse sábado (21).

O sargento autor dos tiros foi preso em flagrante, ainda no Batalhão Militar.

O Sargento William Ferreira Nascimento, de 42 anos, foi morto a tiros por outro sargento na noite desse sábado (21) em São José do Rio Claro. (Foto: Reprodução)

Desentendimento entre sargentos

Um desentendimento entre os sargentos, envolvendo – dentre outros ponto – acusações de assédio, teria motivado os disparos feitos por um deles, dentro do refeitório da unidade policial, conforme o Comandante-Geral da PM-MT, Alexandre Mendes.

William Ferreira Nascimento, de 42 anos, que era Sargento da Polícia Militar em São José do Rio Claro. (Foto: Reprodução)

Por meio de nota, o Comandante ainda faz um alerta diante da situação, para que os policiais se atentem à saúde mental no ambiente de trabalho, que pode auxiliar no autocontrole e ajudar aqueles que possam estar no limite de suas emoções.

“Encerro dizendo que episódios como ocorrido expressam realidades que muitas vezes só são observadas pela própria consciência e sentimentos de quem vive, e por isso, é tão difícil sua previsão. Cuidemos agora, e curemos, a tropa e a sociedade local que perdeu, cada um à sua maneira, duas referências no combate ao crime”, diz o Comandante na nota.

O que diz a Corregedoria

Procurada, a Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso informou que o policial autor dos disparos foi preso em flagrante e que um inquérito já foi instaurado para apuração dos fatos e adoção das medidas cabíveis.

“A Polícia Militar de Mato Grosso reforça que não coaduna com nenhum tipo de violência ou abuso de autoridade”, diz a nota.