Comandante da PM destaca força-tarefa e apura como policial preso acessou arma

Após a morte de dois policiais militares do município de São José do Rio Claro (315 km a Médio norte), no fim de semana, foi montado uma força tarefa para dar suporte psicológico aos militares da cidade, além de ouvir demandas da categoria. O comandante de São José do Rio Claro foi exonerado ainda no domingo (22), como informou o comandante da Polícia Militar, Alexandre Mendes.

Dado a grau de complexidade do caso, o Sub-Chefe do Estado-Maior, coronel Wilker, o comandante regional e responsável pela área, coronel Lara, e o tenente Leandro, atual sub-comandante chegaram no município logo nas primeiras horas da manhã para ouvir, orientar e acolher os policiais de São Jose do Rio Claro.

Em nota, o coronel Alexandre Mendes informou que foi uma longa conversa que atravessou toda manhã. Os policiais tiveram abertura para relatar as múltiplas necessidades do efetivo.

A equipe foi acompanhada por especialistas em saúde mental da Coordenadoria de Assistência Social para que as seguintes medidas foram tomadas: mobilizar a equipe de psicólogos, assistentes e técnicos da PMMT; remanejar policiais de Cuiabá e Nova Mutum para São José do Rio Claro; apurar como o sargento Gabriel teve acesso à arma de fogo.

A prefeitura de São José do Rio Claro também disponibilizará equipes de assistência municipal, médicos e psicólogos aos militares.

Por fim, o comandante ainda reitera que o policiamento da cidade não foi descontinuado e opera normalmente.

O caso
No último sábado (21), o sargento da PM, Gabriel, matou o sargento Willian Ferreira a tiros, no interior de uma unidade policial, após um desentendimento. Conforme o chefe da Polícia Militar, Alexandre Mendes, os dois militares já tinhas rixas antigas e relatos de animosidade prévia.

Já no domingo (22), Gabriel, que estava retido em uma unidade da PM, atirou em sua cabeça. Ele foi socorrido ainda com vida, mas ainda assim não resistiu a gravidade dos ferimentos e morreu minutos depois.