MT é campeão no registro de excesso de velocidade gravíssimo Segundo o Registro Nacional de Infrações de Trânsito, infração é a principal causa de acidentes com mortes
Entre dez estados brasileiros, Mato Grosso ocupa o primeiro lugar no ranking com maior incidência de excesso de velocidade gravíssima, no primeiro quadrimestre de 2024.
Em segundo lugar aparece Tocantins, seguido de Rondônia.
Em 2023, a lista era liderada por Tocantins, com Mato Grosso na sequência.
A análise inédita é da Cobli, empresa de tecnologia especializada na gestão de frotas, que usa videotelemetria para gerenciar e corrigir o comportamento de motoristas.
A empresa analisou os dados de mais de 100 mil veículos relacionados à gravidade dos excessos de velocidade, que duram mais de 60 segundos.
"Entender comportamentos de risco ajuda a colocar a discussão na mesa e passar feedbacks que melhoram o modo de condução. Elaboramos esse estudo com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre como os dados ajudam a construir um trânsito mais seguro”, disse Nathalia Albar, diretora de design e marca da empresa.
O estudo apontou que 43% dos excessos de velocidade no país superam em 50% o limite da via, o que caracteriza infração gravíssima.
Conforme o levantamento, Mato Grosso lidera o ranking, com 49% dos excessos de velocidade, superando em 50% o limite da via.
Depois, vêm o Tocantins (46%), Rondônia (55%), Bahia (37%); Ceará (28%), Maranhão (42%), Goiás (43%), Piaui (44%), Pará (40%) e o Rio Grande do Norte (35%).
A análise da empresa mostra ainda que abril foi o mês com maior incidência de excessos de velocidade, enquanto fevereiro registrou o menor número de infrações.
Segundo o Registro Nacional de Infrações de Trânsito (Renainf), este tipo de infração é a principal causa de acidentes com mortes no trânsito.
O estudo foi divulgado em alusão do “Maio Amarelo”, mês dedicado à conscientização sobre a importância da segurança no trânsito.
"A data significa um momento de alcance maior da população, pois conseguimos colocar tudo o que aprendemos sobre os comportamentos de riscos dentro desse holofote. Mas, não podemos nos contentar em pensar a segurança nas ruas somente quando chegamos ao mês de maio", reforçou Nathalia Albar, por meio da assessoria de imprensa.
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