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Quarta - 19 de Junho de 2024 às 12:19
Por: Allan Mesquita/Gazeta Digital

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Marcos Lopes ALMT

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (CCJ), deputado Júlio Campos (União), criticou o veto do governador Mauro Mendes (União) ao projeto de Lei que obriga a gravação dos treinamentos das forças de Segurança no Estado.

A decisão do governador Mauro Mendes (União) será apreciada na sessão desta quarta-feira (19), onde os parlamentares irão apreciar outras matérias que também foram barradas pelo chefe do Executivo por conta de inconstitucionalidades e outros fatores.


Para a imprensa, o chefe da CCJ afirmou que o tema sofre pressão por parte de militares e dos parlamentares que representam a categoria, o qual ele classificou como “bancada da bala”. “Pode ser que tenha ocorrido algum tipo de pressão para essa veto. Temos uma bancada bastante próxima aos militares e também às balas como tem em Brasília. Temos que estar de olho aberto e essa votação tem que ser bastante trabalhada porque corre o risco de manter esse veto”, disse.


A matéria foi apresentada por Júlio e pelo deputado Wilson Santos (PSD) após a morte do aluno Lucas Veloso Peres, de 27 anos, no dia 27 de fevereiro, durante curso de preparação de soldados do Corpo de Bombeiros. Ele se afogou na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.


Na ocasião, Mendes também assinou um decreto determinando o registro audiovisual de atividades consideradas de alto risco durante os cursos de formação das forças de Segurança. Júlio, por sua vez, afirmou que a medida adotada pelo gestor estadual não tem a mesma força da legislação.


“Infelizmente nós estamos surpresos com esse veto. Ontem na comissão houve uma discussão profunda. O governador havia feito um decreto após a morte do bombeiro Veloso, no sentido de filmar os treinamentos, não só dos bombeiros, como da Polícia Militar e Civil. Eu e o deputado Wilson Santos fizemos um projeto de Lei muito melhor e profundo sobre isso. O governador vetou. A Lei tem força de Lei, decreto você pode revogar a qualquer momento”, finalizou.





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