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Cidades/Geral
Quarta - 11 de Julho de 2012 às 14:43

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“Compromisso e Atitude”. Esse é o tema da campanha que será lançada em nível nacional, no dia 07 de agosto, para sensibilizar os operadores jurídicos com objetivo de garantir a punição dos assassinos e estupradores de mulheres em todo o Brasil. Nesta segunda e terça-feira, representantes das instituições aliadas na luta contra a violência doméstica estiveram reunidos, no auditório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para discutir o tema.

 


De acordo com a coordenadora da Comissão Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (Copevid) e representante do CNPG na coordenação da campanha, Lindinalva Rodrigues Dalla Costa, também estão previstos a criação de um portal para operadores jurídicos e cursos de capacitação para tais profissionais em todos os Estados do Brasil. “Esta campanha , o portal e as capacitações serão muito importantes, posto que têm como finalidade a aproximação dos operadores jurídicos com vistas ao enfrentamento da violência contra mulheres, visando o combate a impunidade”, destacou a coordenadora.

 


Segundo ela, a capacitação dos operadores jurídicos e a integração da rede foram definidos com base nos índices apontados pelo “mapa da violência contra a mulher 2012”. Os Estados com maiores índices de assassinatos de mulheres por região vão sediar os seminários, que serão realizados entre os meses de agosto a dezembro. Serão promovidas capacitações nas capitais dos Estados do Espírito Santo, Alagoas, Paraná, Mato Grosso do Sul e Pará.

 


Para a secretária nacional de Políticas para Mulheres, Aparecida Gonçalves, a fomentação do diálogo com os operadores jurídicos contribuirá para o êxito do trabalho no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. “O estabelecimento de parcerias e a fomentação do diálogo certamente contribuirão para as reflexões dos operadores jurídicos sobre a importância de seus papéis no combate e enfrentamento da violência contra a mulher”, disse.

 


Participaram da reunião em Brasília, representantes da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), Ministério da Justiça, Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), Conselho Nacional dos Defensores Públicos Gerais e Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça.A vice-coordenadora da Copevid, Ivana Battaglin, também participou das discussões, assim como representantes do Ministério Público de cada um dos primeiros estados a receber a capacitação em 2012.

 


VIOLÊNCIA: Entre os anos de 1998 a 2008, o Brasil, que o ocupa o 7º lugar no número de assassinatos de mulheres no mundo, registrou a morte de 42 mil mulheres. O medo é apontado como a razão principal para evitar a denúncia dos agressores.






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