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Meio Ambiente
Segunda - 14 de Julho de 2025 às 10:26
Por: Joanice de Deus/Diário de Cuiabá

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Com diversas cachoeiras, como a famosa Véu de Noiva, a Área de Proteção Ambiental (APA) de Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte de Cuiabá) é a mais populosa, com 15.386 residentes
Com diversas cachoeiras, como a famosa Véu de Noiva, a Área de Proteção Ambiental (APA) de Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte de Cuiabá) é a mais populosa, com 15.386 residentes

Mato Grosso tem quase 30 mil pessoas vivendo em unidades de conservação (UCs), como estação ou reserva ecológica, parques, reserva extrativista, área de proteção ambiental (APA) ou de interesse ecológico, reserva particular do patrimônio e monumentos naturais.

A maioria (79,45%) vive em áreas gerenciadas pelo Governo do Estado.

O dado, considerado inédito, faz parte do Censo Demográfico 2022: Unidades de Conservação - Principais características das pessoas residentes e dos domicílios, por recortes territoriais e grupos populacionais específicos - Resultados do universo, divulgado ontem (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento traz as principais características dos moradores e domicílios dessas localidades, incluindo, indígenas e quilombolas.

No Brasil, o Censo aponta que 11.809.398 de indivíduos vivem em UCs, número que representa 5,82% da população total do país.

No Estado, são 50 unidades de conservação. Em 28 delas, residem exatas 29.345 pessoas, o correspondente a 0,80% da população mato-grossense.

Do total, 23,3 mil vivem em áreas estaduais; 5,7 mil em UCs municipais e, 261 sob a gestão federal.

As demais (54) estão em territórios administrados pelos poderes estadual/federal.

Além disso, 22.639 (77,15%) encontram-se em situação considerada como urbana, e 6.706 (22,8%) rural.

Quanto ao tipo, são 27.821 pessoas (94,81%) morando em unidades classificadas de uso sustentável; 1.470 (5,01%) de proteção integral e, 54 (0,18%) em territórios de proteção e uso sustentável.

Com diversas cachoeiras, como a famosa Véu de Noiva, a Área de Proteção Ambiental (APA) de Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte de Cuiabá) é a mais populosa, com 15.386 residentes.

Depois, aparece a Área de Proteção Ambiental Nascentes do Rio Paraguai (5.830), seguida da Área de Proteção Ambiental Municipal do Aricá-Açu (5.674).

Com 834 residentes, o Parque Estadual Zé Bolo Flô, localizado no bairro Coophema, em Cuiabá, é uma das unidades que chamam atenção, além da Área de Proteção Ambiental das Cabeceiras do Rio Cuiabá (559); o Parque Estadual Serra Ricardo Franco (256) e a Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt (242); Estação Ecológica do Rio Ronuro (26 residentes); e a Reserva Ecológica do Rio Roosevelt (17).

Entre outras, o levantamento traz ainda o Parque Estadual Cristalino (13); Parque Estadual de Águas Quentes (17); Parque Estadual Encontro das Águas (15); Monumento Natural Morro de Santo Antônio (5); o Parque Nacional do Juruena (153); o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (42) e o Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense (2).

Em relação aos povos e comunidades tradicionais, o Censo mostra que Mato Grosso tem 244 indígenas (0,42% do total de 58.356 indígenas) vivendo dentro de unidades de conservação e, os demais, fora.

Quanto aos quilombolas, cuja população estadual é formada por 11.729 pessoas, 466 (3,97%) vivem dentro de UCs e, o restante, fora.

No país, conforme o estudo, o maior quantitativo de população residente em unidades de conservação encontra-se em São Paulo, com 2.483.199 (5,59%), seguido do Maranhão (22,96%) e da Bahia (9,58%).

“Constituídas por meio de lei, as unidades de conservação são território com características naturais relevantes para a conservação da diversidade biológica brasileira, que podem ser de uso sustentável, como áreas de proteção ambiental e reservas extrativistas, e de proteção integral, como estações e reservas biológicas”, reforça o IBGE.

Para elaboração da publicação, o Instituto utilizou os dados oficiais do Cadastro Nacional de Unidades de Conservação na data de referência da pesquisa, mantido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com a colaboração dos órgãos gestores nos níveis federal, estadual e municipal.





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