Jornal suíço prepara reportagem sobre soja de Nova Mutum

Não é de hoje que a produção brasileira de soja atrai olhares de todo o mundo. Volta e meia alguma publicação internacional recomenda a seus jornalistas ou correspondentes a produção de reportagens especiais acerca do assunto.

Desde ontem, por exemplo, está em mutum o correspondente, aqui no Brasil, do Jornal suiço Neue Zürcher Zeitung AG, Tjerk Brühwiller. Nesses dois dias, o jornalista colheu informações com produtores locais e também aproveitou para conversar com o secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Oduvaldo Lopes Ferreira.

O contato foi logo no início da tarde, quando o jornalista pôde ter uma visão mais ampla sobre o momento atual e as perspectivas do agronegócio mutuense. De acordo com Tjerk, inicialmente a matéria previa uma reportagem especial com grandes produtores, chamados “reis da soja”, mas acabou derivando para a entrevista com empresários rurais.

O objetivo, segundo o jornalista, era justamente uma abordagem sobre “os avanços da soja brasileira, já que o país é um produtor cada vez mais importante” para o cenário mundial. O material, segundo o jornalista, será publicado na revista mensal da publicação, a NZZFolio, com circulação prevista para agosto. Com a mudança na orientação da pauta, Nova Mutum passa a ser quase que uma parada obrigatória. E não deu outra, ainda em Cuiabá Tjerk foi recomendado para que não deixasse Nova Mutum fora da sua matéria.

Ao final da conversa com o secretário, o jornalista se disse bastante satisfeito com o material recolhido. “Aqui tem empresas rurais modernas”, assegurou. Para Tjerk, a iniciativa de Nova Mutum em buscar a implantação de um programa como o MutumGap, cuja de certificação está baseada no padrão GlobalGap, é uma grande sacada, pois os consumidores, sobretudo, os da União Europeia estão se voltando cada vez mais para o consumo de soja não transgênico.

“Hoje o mercado mais importante ainda continua sendo a China, país no qual não há tanta restrição à soja transgênica, mas para quem busca outros mercados, certamente essa é uma preocupação válida”, disse.