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Nacional
Terça - 26 de Junho de 2012 às 19:11

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Carlos Ghosn ganhou no último ano 0,51% mais que no ano anterior
Carlos Ghosn ganhou no último ano 0,51% mais que no ano anterior

O presidente da Nissan, o brasileiro naturalizado francês Carlos Ghosn, 58 anos, é pelo terceiro ano consecutivo o diretor mais bem remunerado entre as empresas que cotam na Bolsa de Valores de Tóquio, segundo anunciou nesta terça-feira a junta de acionistas da montadora.

O diretor ganhou no ano fiscal passado 987 milhões de ienes (US$ 12,4 milhões), o que, segundo o diário "Yomiuri", o torna o executivo de maior salário pelo terceiro ano seguido.

O presidente da segunda maior fabricante de veículos do Japão ganhou no último ano 0,51% mais que no ano anterior e 9,7% mais que em 2009.

Os vencimentos de Ghosn superam em muito os 136 milhões de ienes (US$ 1,7 milhão) contabilizados por Akio Toyoda, presidente da Toyota.

Petrobras e Nissan em parceria de recarga de elétricos O número é maior até que os 972 milhões de ienes (US$ 12,2 milhões) que ganharam conjuntamente os 27 membros da junta diretiva da Toyota, a maior fabricante de veículos japonesa e a terceira do mundo.

Durante a junta realizada hoje em Yokohama, onde a Nissan tem sua sede, Ghosn lembrou, em declarações recolhidas pela agência "Kyodo", que 2011 foi um ano "recorde" e que a empresa pôde aumentar os salários dos diretores para assegurar a permanência do pessoal mais qualificado.

Graças a sólidas vendas em escala global, a Nissan registrou lucro líquido de 341,43 bilhões de ienes (US$ 4,3 bilhões) no último ano fiscal, acima dos 283,56 bilhões de ienes (US$ 3,56 bilhões) contabilizados por sua rival Toyota.

Boatos de renúncia
A Bloomberg noticiou recentemente uma possível saída de Ghosn da companhia antes do início do próximo plano de negócios da empresa, em 2017. "Ghosn disse que esté é o último plano de negócios de médio prazo que ele vai executar", disse Koji Okuda, porta-voz da empresa. "Precisamos nos preparar para a sua possível partida dentro de um período de até cinco anos", completou.

Ghosn, no entanto, desmentiu os boatos. "Falar sobre renúncia daqui a cinco anos francamente não é um tópico atual no momento", comentou Ghons em uma entrevista para a Reuters. Ele comanda a Nissan desde 2001.

*Com informações da Agência EFE






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