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Politica Brasil
Quarta - 20 de Junho de 2012 às 16:40
Por: DENISE MENCHEN

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Durante seu discurso oficial de abertura da cúpula dos líderes de Estado da ONU na Rio+20, a presidente Dilma Rousseff disse que o texto redigido pelo Brasil, mesmo tendo sido criticado por ONGs, avançou em pontos importantes. Ela também pediu "compromissos firmes" para que os resultados apareçam. 

"Sabemos que o custo da inação é maior do que o das medidas necessárias. Nossa conferência deve gerar compromissos firmes". afirmou.

Segundo Dilma, o documento avançou em assuntos como a discriminação racial, ponto que não tinha sido anteriormente tocado. "O texto representa o consenso, é o resultado de grande esforço de conciliação para avançarmos concretamente em direção ao futuro que queremos". Ela citou também o tema da erradicação da pobreza e o fortalecimento do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). "Criamos um fórum de alto nível, fortalecemos o Pnuma, que agora terá melhores condições para exercer sua função".

A presidente, contudo, alertou para o risco, diante da crise financeira, do protecionismo e de políticas de ajuste que "atingem a parte mais frágil da sociedade". "Em um momento de incertezas, é forte a tentação de tornar absolutos os interesses nacionais. A disposição política para acordos vinculantes fica muito fragilizada."

Dilma destacou ainda que a conferência do Rio se caracterizou por uma maior participação da sociedade civil. "Desde já, essa é a maior conferência das Nações Unidas em termos de participação. Estamos em um novo momento, de mudanças profundas e atitudes coletivas".

A presidente finalizou dando as boas-vindas aos representantes das nações presentes e desejando "energia e coragem" para os trabalhos nos próximos dias.






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