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Politica Brasil
Terça - 05 de Junho de 2012 às 10:43

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A CPI no Congresso que investiga o suposto esquema comandado pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, deve ouvir nesta terça-feira o depoimento de Walter Paulo Santiago.

Empresário e um dos proprietários da Faculdade Padrão, de Goiás, Santiago é apontado por Perillo como o comprador de um imóvel seu no condomínio Alphaville Ipês, em Goiânia. A casa era utilizada por Cachoeira.

De acordo com o tucano, a casa foi vendida ao empresário sob intermediação do ex-vereador Wladimir Garcez, também preso na Monte Carlo.

Ao falar à CPI, no entanto, Garcez apresentou uma nova versão para o negócio. Disse que comprou a casa de Perillo, por R$ 1,4 milhão, e entregou três cheques a um assessor do governador, chamado Lúcio. Mas, por não conseguir pagar o imóvel, revendeu o imóvel para Santiago.

Para Perillo, não há contradição na versão dele e a do ex-vereador.

Reportagem da Folha do último dia 26 mostra que a Polícia Federal ainda investiga se o dinheiro que pagou a compra da casa do saiu da empreiteira Delta, que recebeu pelo menos R$ 48 milhões do governo goiano em 2011.

Os cheques que pagaram o imóvel, de 454 m², são de uma confecção chamada Babioli, que recebeu R$ 250 mil da Delta por meio de uma empresa-fantasma do grupo de Carlinhos Cachoeira, a Alberto e Pantoja. A Babioli é de uma cunhada de Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, da PF.

Além de Santiago, também devem depor nesta terça-feira na CPI Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete do governador de Goiás, Sejana Martins e Écio Antônio Ribeiro, sócios da Mestra Administração, suspeita de ter sido usada como "laranja" na negociação do imóvel.

Com informações das agências Câmara e Senado






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